Nesta segunda-feira (16), o Flamengo acertou a contratação do lateral-esquerdo Lucas Ribeiro para as categorias de base. Mais conhecido como Dí Maria, devido à semelhança com o jogador argentino, o menino de 17 anos deixou o Botafogo para jogar pelo Mais Querido. Entretanto, o clube alvinegro acusou os antigos empresários do atleta de praticarem um leilão pelo contrato do garoto.
Após jogar por Fluminense e Soledade-RS, Lucas chegou ao Botafogo em agosto deste ano para passar por um período de testes no sub-17 do clube. Aprovado, o atleta subiu para a equipe sub-20, no entanto, sem assinar contrato. Diante disto, surgiram algumas propostas para o garoto, entre elas a do Flamengo, que acertou com o lateral.
A troca gerou polêmica nos bastidores do clube alvinegro, que acusa os antigos empresários do garoto de fazerem leilão pela assinatura de contrato do atleta. Por meio de nota oficial, o Botafogo se posicionou a respeito do assunto e afirmou que repudia suposta atitude.
“Há um tempo, as partes negociavam e o atleta recebeu uma proposta de contrato profissional. Entretanto, no meio deste processo, houve uma troca de empresários e, neste momento, foi comunicado que o atleta possuía propostas de outros clubes. Neste cenário, iniciou-se um “leilão” e o Botafogo decidiu não prosseguir com a negociação. O departamento de futebol de base do Botafogo repudia veementemente tais práticas, segue trabalhando firme em formar atletas para a equipe profissional e reforça que não fugirá de sua metodologia por influência de terceiros”
Os ex-agentes do jogador negaram a acusação de leilão. De acordo com a empresa Hi Talent, que empresariava o atleta anteriormente, Lucas não era tratado como prioridade no Botafogo, já que nunca assinou contrato com o clube e não recebeu nenhuma forma de pagamento pelos serviços prestados. Segundo eles, a diretoria do clube foi procurada após o assédio de outros times, mas ouviram que não eram prioridade, naquele momento.