O Governo de São Paulo ainda não oficializou publicamente a decisão de suspender as atividades esportivas no Estado. No entanto, os clubes e a Federação Paulista de Futebol (FPF) já analisam as alternativas para não paralisar o Campeonato Estadual.
Com isso, o Rio de Janeiro é visto como a primeira opção para sediar o Paulistão, como é carinhosamente chamado. Em conversas preliminares, o Rio foi apontado como a solução para a continuidade do campeonato, desta forma, os jogos e treinos aconteceriam na capital fluminense. A informação foi inicialmente divulgada pelo UOL.
A mudança de local ainda está na fase inicial e depende da avaliação de alguns fatores, como por exemplo: o custo e a logística. Há uma reunião prevista para a tarde desta quinta-feira (11) entre a FPF e os clubes. A intenção é debater o Rio como a sede do Campeonato Paulista, além de avaliar o orçamento para a mudança, já que, por enquanto, os times precisarão arcar com os valores da viagem. Há uma pequena possibilidade da entidade bancar a ida para o Rio.
O Delegado Olim, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, antecipou à Rádio Bandeirantes a paralisação do futebol no Estado de São Paulo. Além disso, Olim já havia comentado a possibilidade de uma mudança de sede para manter o Campeonato Paulista.
– Eu estava conversando com o Reinaldo [Carneiro Bastos, presidente da FPF] e ele disse que vai cortar relações com o governo e tentar fazer jogos fora de São Paulo. Entendo a situação. Estamos com a pandemia fortíssima, temos que preservar vidas, mas essa novela não melhorou nada. Quebrou São Paulo, temos gente passando fome –, disse à Rádio Bandeirantes
Na última quarta-feira (10), houve uma reunião para apresentação dos relatórios sobre as medidas de prevenção à Covid-19. Walter Feldman, secretário-geral da CBF, afirmou que as partidas da Copa do Brasil marcadas para estados que estão com restrições poderiam ser disputadas em locais onde não há proibição de eventos esportivos. Desta forma, a Federação Paulista entende que a mudança para o Rio de Janeiro pode acontecer, visto que não há restrições para paralisação.