Dirigentes estão confiantes em chave sem altitude e com viagens mais tranquilas na Libertadores 2021

Todos no Flamengo estão felizes com o chaveamento das próximas fases da Conmebol Libertadores, apesar de não querermos pegar equipes argentinas logo, devemos ressaltar que do outro lado as coisas estão um pouco mais complicadas, em entrevista a  FlaTV Marcos Braz disse:

– Eu não mudo minha narrativa. Eu sempre torço para não pegar time da Argentina. Já que caiu, vamos jogar. Com tranquilidade. A logística pelo menos é mais tranquila, o que é algo que sempre nos preocupamos. É pedreira enfrentar qualquer time que está na Libertadores. Agora é o Flamengo fazer seu dever.

Pregando respeito a todos os adversários, afinal é libertadores os dirigentes acreditam que do outro lado da chave ficaram equipes mais casca grossa:

– Na nossa chave temos o Inter, que tem tradição, o Vélez… não dá para achar que seja fraca, mas o outro lado está mais "salgado" – disse Braz.

A crônica esportiva compartilha da opinião dos dirigentes Rubro Negros, maestro Junior, recordista de jogos pelo Flamengo na Libertadores (48), vê o time de Rogério Ceni com mais recursos para sair vencedor do duelo, mas crê que não será com facilidade. Ele vê o time argentino com uma boa intensidade e capacidade para surpreender. O Maestro também não vê a chave rubro-negra mais simples.

– Logicamente que o Flamengo é favorito, mas não pode pensar que isso já lhe garante a passagem para próxima fase. O Defensa fez bons jogos contra o Palmeiras, mostrou que é um time moderno, com intensidade. O Braian Romero é um bom jogador. Os argentinos depois da fase de grupos parecem que mudam de chave no mata-mata. Então, o Flamengo precisa ter uma atenção grande. Jogando o que sabe, naturalmente vai passar. E não existe chave fácil. Inter e Olimpia já foram campeões e os jogos serão só um julho – disse o comentarista Júnior.

Carlos Eduardo Mansur comentou sobre o aspecto tático do confronto. Para ele, o estilo do Defensa pode não ser o mais interessante para o Flamengo. O comentarista acredita que os argentinos vão tentar explorar as deficiências de recomposição do time de Ceni.

– Não foi um sorteio ruim, mas não acho que o Defensa tenha um estilo que encaixe com conforto para o Flamengo. É um time atrevido, que gosta de dividir o protagonismo e agredir. O Flamengo gosta de ter o jogo sob as suas rédeas, fazendo pressão. O Defensa, apesar de gostar de construir, sempre que possível acelera o jogo. Deve usar isso contra o Flamengo para tentar se aproveitar dos problemas de recomposição que o time ainda tem. O Flamengo deve ficar atento a isso – analisou.

Flamengo e Defensa iniciam o confronto dia 14 de julho no estádio Norberto "Tito" Tomaghello, em Florêncio Varela, que fica na região metropolitana de Buenos Aires e o jogo de volta acontece no Maracanã, na semana seguinte.

Fonte: Flamengo RJ