Por: Fabiano de Abreu
Da noite para o dia, a história do futebol brasileiro teve uma mudança profunda quando Santos e Palmeiras surgiram com vários títulos a mais nos currículos. Eu, que nasci em plena era Zico, em 1981, que via o Fluminense com mais títulos cariocas do que o Mengão, fazia questão de acompanhar a quantidade de títulos nacionais conquistados e compará-los com os números de outras equipes.
Sonhava com o Flamengo como a equipe com mais conquistas do Brasileirão para fazer jus à imensa torcida, o que lhe dá o status de principal clube do Brasil. Sim, nós torcedores temos mania de grandeza, já que somos a maior torcida de todas.
O título de 1987, por exemplo, foi disputado com os principais times do Brasil. Aquele outro campeonato que deu a vitória ao Sport, por exemplo, só foi disputado pelos “pequenos“. A longa novela teve vários finais previstos, até chegaram a cogitar a realização de uma partida com o elenco atual para definir o grande vencedor, mas isso não seria justo, pois aqueles torneios foram disputados por outros atletas, em uma realidade bem diferente da atual.
Em uma canetada, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) unificou as conquistas da Taça Brasil, do Torneio Roberto Gomes Pedrosa e da Taça de Prata, transformando-as em títulos nacionais, beneficiando o Santos e o Palmeiras. Mas, por que não a Copa União? Uma ditadura de, ou com eles ou nada deles?
Ao contrário dos clubes paulistas, o Flamengo nunca foi muito querido pela entidade e não é de hoje. Vimos o Santos surgir no currículo com uma série de títulos vencidos na década de 1960. Por outro lado, o Palmeiras se tornou uma grande pedra no sapato rubro-negro nesta corrida pela maior quantidade de conquistas nacionais.
Se a voz do povo é a voz de Deus, então o flamenguista, membro da maior torcida do mundo, deve lutar pelo reconhecimento do título de 1987. O problema é que o brasileiro tem a triste mania de esquecer o passado. Assim como aquele político que rouba e parece que esquecemos o que ele fez, isso está relacionado em como a situação nos impacta. É natural do ser humano uma fuga instintiva daquilo que não faz bem, daí as coisas ruins caem no esquecimento.
Além de não valorizarmos o que não vivenciamos com impacto mais significativo e participativo.
Mas agora é hora de desatarmos os braços e lutarmos pelo direito de sermos reconhecidos pela CBF. O título de 1987 pode, no máximo, ser dividido com o Sport, ou temos que esbravejar pelo seu reconhecimento. A instituição responsável pelo futebol brasileiro tem que vencer a arrogância e entender o quanto prejudicada será se a massa rubro negra virar as costas.
Sobre o autor
www.deabreu.pt – www.pressmf.global – Instagram @fabianodeabreuoficial
PhD, neurocientista, mestre psicanalista, biólogo, historiador, antropólogo, com formações também em neuropsicologia, psicologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica – Diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências da Logos University; Membro da Federação Europeia de Neurociências e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neurociências. Universidades em destaque: Logos University, Nova de Lisboa, Faveni, edX Harvard, Universidad de Madrid.
Integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT30079.
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Melhores cumprimentos
Dr. Fabiano de Abreu Rodrigues
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PhD, neurocientista, mestre psicanalista, biólogo, historiador, antropólogo, com formações também em neuropsicologia, psicologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica – Diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências da Logos University; Membro da Federação Européia de Neurociências e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neurociências. Universidades em destaque: Logos University, Nova de Lisboa, Faveni, edX Harvard, Universidad de Madrid.
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