Revelado pelo Flamengo, o atacante foi vendido à equipe inglesa em agosto de 2021
Com uma série de investimentos na base, o Flamengo é um dos clubes brasileiros que mais revela bons nomes no cenário nacional, como Vinicius Junior, Lucas Paquetá e outros. O último deles, por sua vez, é o atacante Rodrigo Muniz, atualmente no Fulham, da Inglaterra. Em entrevista ao Jornal O Dia, o artilheiro deu detalhes sobre sua adaptação no país e revelou um momento de carinho dos companheiros de equipe.
– Aqui eu moro com a minha esposa. O mais difícil para mim tem sido a língua, o inglês. Eu estou fazendo aulas particulares para aprender o mais rápido possível. O grupo do Fulham me acolheu muito bem. Na primeira semana, eu me machuquei aqui. Aí, na quarta-feira, eu seria titular, e não queria dar brecha. Eu acabei jogando. Aí, na hora dos pênaltis, eu errei e o time foi desclassificado. Eu chorei demais. Mas o time inteiro me abraçou. Me abraçou mesmo. Sem exagero. O capitão me mandou mensagem. O que achei especial -, disse o jogador.
Além disso, o atacante comentou a respeito da diferença de jogo entre Brasil e Inglaterra. Para ele, o futebol do país do continente americano tem mais “qualidade”, enquanto, na Europa, o esporte conta com mais “intensidade”.
– Muita diferença. Muita mesmo. Quando eu cheguei aqui, eu mandei mensagem para o Filipe Luís logo na primeira semana para falar da diferença. Aqui é muito intenso. No Brasil é muita qualidade e aqui mais intenso. No jogo, aqui você não fica parado em nenhum momento. É muito diferente.
Vale destacar que Filipe Luís, mencionado acima por Muniz, foi um dos ‘conselheiros’ do jogador antes de negociar com o Fulham. O lateral-esquerdo do Fla conversou com o atacante, de 20 anos, para que ele se transferisse para o futebol europeu, quando o jovem também tinha proposta do mundo árabe.
Rodrigo Muniz se transferiu para o Fulham em agosto de 2021, após boa temporada no Mengo, e assinou contrato de cinco temporadas com o clube inglês, atualmente na segunda divisão do país. O jovem foi um pedido do técnico português Marcos Silva.