Os bastidores do Flamengo têm fervido, e não é de hoje. Vítor Pereira não conseguiu cair nas graças da torcida, mas também nunca foi bem cotado em uma ala da diretoria rubro-negra, que se movimenta para ‘fritar‘ o português publicamente, utilizando alguns atletas como espécie de ‘escudos‘.
Há insatisfação geral com o futebol apresentado no Flamengo. Entretanto, a parte que apoia Vítor Pereira reconhece fazer parte do processo, devido à mudança tática e, também, pela falta de condicionamento físico do plantel, que tivera mais de 42 dias de férias. A outra, contudo, entende que o time já tinha que ter apresentado um melhor desempenho nas quatro linhas.
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Pessoas próximas aos jogadores dizem que o relacionamento entre o elenco e o treinador é bom, e há compreensão geral com as atitudes de Vítor Pereira, pois o comandante conversa com os atletas diariamente sobre as decisões que serão tomadas. Existe, no entanto, quem diga que não houve ‘simbiose‘ entre as partes.
Internamente, a ala da diretoria que apoia Vítor Pereira diz que os jogadores ‘têm sido usados como escudos‘, justamente para queimar Vítor Pereira. Isso porque, o relacionamento é leve, descontraído e franco. Como dito, as decisões que são tomadas são conversadas e esclarecidas com todas as partes.
A outra ala, contudo, garante que os jogadores não compraram a ideia do treinador, além de verem insatisfação com algumas ações do técnico, como: Everton Ribeiro e Gabigol na reserva, não treinar um time titular específico, rodízio demasiado de atletas – não os dando ritmo de jogo adequado -, dentre outras coisas.
O que se sabe, entretanto, é que Vítor Pereira está, de fato, ameaçado no cargo, e a ala que apoia o treinador pode perder a ‘queda de braço‘ em caso de perda do título do Campeonato Carioca, para o Fluminense. Dessa forma, o clássico deste domingo (09), às 18h (horário de Brasília), no Maracanã, será fundamental para sacramentar a saída ou a permanência do português no comando do Flamengo.