O clima no Flamengo é de velório, e não poderia ser diferente: o futebol da equipe morreu nas mãos de Vítor Pereira. Apresentado em janeiro, o técnico fez um dos piores trabalhos da história do clube, perdendo os quatro títulos possíveis no primeiro semestre. Além dos resultados, o desempenho também incomoda a torcida, e um fato curioso é que há uma grande contradição entre o que o treinador prometeu e o que tentou fazer no Fla.
Na apresentação no Flamengo, no dia 03 de janeiro, Vítor Pereira se mostrou ambicioso e condizente com as ideias ofensivas empregadas pela equipe nos últimos anos. Quando questionado sobre a ideia de jogo, o português garantiu que faria um time ofensivo e, inclusive, agradaria torcedores com o futebol apresentado.
— Fundamentalmente, o que pretendemos juntos, e foi também um dos motivos que me convenceu a aceitar é o elenco de qualidade. Uma estrutura de altíssimo nível, então nós pretendemos criar juntos um jogo atrativo, que os jogadores desfrutem e a torcida também. De fato 42 milhões é muita gente junto.
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Depois de assumir o time, a postura mudou. A ideia do treinador, em campo, tentou ser com um Flamengo mais reativo. Assim como Paulo Sousa, em 2022, Vítor tentou emplacar um esquema com três zagueiros e dois jogadores de velocidade nas pontas. Pedro, com características de pivô, passou a jogar mais isolado, tentando escorar a bola para companheiros ganharem na corrida.
Neste domingo (09), o Flamengo mais uma vez pagou pela ideia defensiva do comandante. Depois de abrir 2 a 0 no jogo de ida da final do Campeonato Carioca, o Rubro-Negro tentou estratégia mais defensiva, mas acabou entregando o título. O Fluminense se aproveitou e ganhou por 4 a 1, e assim o Fla foi novamente vice do Campeonato Carioca. Agora, o Mais Querido tenta juntar os cacos para voltar a campo na quinta-feira (13), contra o Maringá, pela Copa do Brasil.