Cada vez mais, os clubes brasileiros têm investido na contratação de jogadores estrangeiros para as competições. No Flamengo, essa prática também é evidente, com sete atletas de fora do país à disposição do técnico Filipe Luís. Contudo, para o narrador Galvão Bueno, essa tendência adotada pelo Rubro-Negro e por outras equipes não é a mais adequada para o desenvolvimento do futebol nacional.
— Antes era permitido sete estrangeiros por time no futebol brasileiro, os clubes pediram para aumentar para nove. Outro dia o Palmeiras jogou com oito estrangeiros contra o Corinthians. Muitas vezes o Flamengo começa o jogo com seis. Eu acho que isso não é legal para o futebol brasileiro. Toma espaço. Deveria ser assim: o time pode ter nove estrangeiros, mas em campo só pode ter quatro — afirmou Galvão Bueno, durante uma entrevista à ‘Romário TV’, canal no YouTube do ex-atacante flamenguista.
O campeão mundial de 1994 e ídolo do Flamengo reforçou a opinião de Galvão Bueno, demonstrando concordância com a proposta de diminuir o número de jogadores estrangeiros. “Eu concordo. Perfeito. Para mim, quatro seria o ideal. Pode ficar mais no banco, mas no campo tem que ser quatro“, completou Romário.
No momento, o Flamengo possui sete jogadores estrangeiros em seu elenco. Esses atletas são: Varela, Viña, De La Cruz e Arrascaeta, todos do Uruguai; Erick Pulgar, do Chile; Agustín Rossi, da Argentina; e Gonzalo Plata, do Equador. Na última partida do Mengão, por exemplo, contra a LDU (EQU), apenas três desses jogadores iniciaram como titulares: o goleiro, o chileno e o camisa 10.
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