Uma das maiores ‘novelas’ do início do ano passado foi a disputa entre Flamengo e Botafogo pela contratação de Luiz Henrique. O rival saiu vitorioso, e o atacante se destacou como o principal jogador da equipe nas campanhas que resultaram nos títulos do Brasileirão e da Libertadores.
O atleta, que atualmente defende o Zenit (RUS), revelou que o modelo de negócio pretendido pelo Mais Querido, por meio de um empréstimo com o Real Bétis (ESP), impediu a realização da contratação.
— Foi o presidente do Flamengo lá em casa, mas o Flamengo estava me querendo por empréstimo. O Bétis só aceitaria venda. O Rodolfo Landim e o Marcos Braz foram lá em casa, falando para eu ir para o Flamengo. Se os caras quisessem comprar, ia ser fo%#. O Bétis só queria a venda, e o Flamengo me queria por empréstimo. Só que aí não deu certo. Eles me prometeram várias coisas —, afirmou Luiz Henrique durante uma entrevista ao ‘PodPah’.
— Aí o presidente do Flamengo foi embora. Dois minutos depois chega o Textor. Amém. Sem combinar nada. Ele foi lá em casa de surpresa, eu não sabia. Ele falando inglês, meus empresários traduzindo, falaram que era para ser a contratação mais cara do Brasil. O cara tomou café na minha casa, bolo de cenoura. Bem humilde. Me convenceu a vir para o Brasil, cara muito gente boa, me queria muito —, acrescentou o atacante.
O Flamengo tentou a contratação de Luiz Henrique junto ao Bétis nos mesmos moldes das aquisições de Gabigol e Pedro. Nessas ocasiões, o Rubro-Negro firmou um empréstimo de um ano e, posteriormente, efetuou a compra. No entanto, o clube espanhol desejava a venda definitiva, proposta que foi rejeitada pelos flamenguistas.
Publicado em colunadofla.com