Flamengo diminui sua dívida em aproximadamente R$ 200 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

O Flamengo anunciou, na última quinta-feira (31), o relatório financeiro correspondente ao segundo trimestre de 2025. O principal destaque deste documento é a significativa redução no endividamento operacional líquido (EOL), que diminuiu R$199,2 milhões em comparação ao final de 2024.

A diretoria do Flamengo utiliza o EOL como a principal métrica para avaliar a dívida do dia a dia. Nesse contexto, o clube contabiliza os valores devidos a fornecedores, funcionários, governo e outros clubes, subtraindo o que possui em caixa e o que ainda está por receber. Com base nessa análise, em 30 de junho de 2025, o EOL foi de R$128,2 milhões, enquanto no final de 2024, o montante era consideravelmente maior: R$327,4 milhões.

Apesar de enfrentar um semestre que tradicionalmente apresenta desafios financeiros, uma vez que a maior parte das receitas só é recebida a partir do segundo trimestre, o Flamengo conseguiu reduzir sua dívida operacional. Consequentemente, essa melhoria decorreu da venda de jogadores, da participação no Mundial de Clubes da FIFA e de uma gestão mais eficaz em relação aos custos e aos prazos de pagamento.

Além disso, o clube informou que a dívida líquida com os atletas permaneceu estável em comparação aos trimestres anteriores. Esse valor representa a diferença entre o que o Flamengo ainda precisa pagar e o que ainda está por receber em transferências de jogadores. O chamado saldo também apresentou crescimento: aumentou R$56 milhões, encerrando o semestre em R$148 milhões, sendo este o primeiro saldo positivo desde 2021.

A divulgação desses dados financeiros integra a política de transparência adotada pelo Flamengo. Para isso, o clube disponibiliza relatórios acessíveis juntamente com as demonstrações contábeis, permitindo que torcedores, sócios e a sociedade em geral acompanhem a gestão de forma clara.

No primeiro semestre de 2025, o clube arrecadou R$54,5 milhões com a venda de jogadores, o que representa uma diminuição de 29% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, investiu R$167,9 milhões em contratações, um valor 21% inferior na comparação com 2024.

Em resumo, esses gastos incluem valores pagos pelos direitos dos jogadores, além de luvas e comissões. Os dados ainda não contemplam as negociações da segunda janela de transferências, cujos registros só serão efetuados a partir de julho.

Publicado em colunadofla.com