Bruno Henrique foi escalado como titular na última quarta-feira (13), o que gerou discussões em programas esportivos e nas redes sociais. Isso se deve ao fato de que a investigação sobre a suposta fraude em resultados esportivos ganhou novos capítulos poucos dias antes. No entanto, o atleta, que veste a camisa 27, desempenhou sua função normalmente na equipe de Filipe Luís e ainda marcou o gol da vitória sobre o Internacional no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores.
— ‘Meu tratamento com ele é o mesmo. Ele tem a presunção de inocência. Até que não seja julgado e condenado, ele é inocente’ — afirmou o técnico Filipe Luís durante a coletiva de imprensa após a partida no Maracanã.
A investigação remonta a novembro de 2023, quando Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo e, posteriormente, um cartão vermelho na partida contra o Santos. Naquela ocasião, três casas de apostas identificaram movimentações suspeitas relacionadas à possibilidade de o atacante ser advertido.
Além disso, conversas extraídas do celular do jogador, nas quais ele e seu irmão Wander discutiam sobre a possibilidade de receber um cartão, tornaram-se evidências cruciais no processo. Dessa forma, o caso, que estava sem avanços, passou a ter novos desdobramentos em 2025.
Em 12 de agosto, foi apresentada uma petição solicitando a denúncia de Bruno Henrique e de seu irmão por suposto estelionato, complementando a acusação por fraude. Contudo, o juiz Fernando Brandini Barbagalo considerou que o atacante não representa risco de fuga e manteve a decisão anterior.
Caso sejam condenados por fraude esportiva, os irmãos poderão enfrentar penas que variam de dois a seis anos de prisão, além de multas. O processo ainda está em andamento, enquanto Bruno Henrique continua à disposição do técnico Filipe Luís, do Flamengo.
Publicado em colunadofla.com