Em 03/10/2025, Agustín Rossi inicia processo de cidadania e vira pauta entre os torcedores do Flamengo: a expressão “Agustín Rossi cidadania brasileira” resume a possibilidade de, com a naturalização concluída, o goleiro tornar‑se elegível para defender a Seleção Brasileira, caso atenda também aos critérios esportivos da entidade máxima do futebol.
Regras da FIFA e elegibilidade
A mudança de nacionalidade esportiva passou por ajustes em 2020 e hoje permite que atletas atuem por outra seleção desde que cumpram requisitos específicos. Entre eles estão limites sobre o número de partidas oficiais disputadas pela seleção anterior em determinada faixa etária e a proibição de participação em Copas do Mundo em casos previstos pelo regulamento.
No caso de Rossi, não há registro de entrada em campo por partidas oficiais da seleção principal da Argentina que impeçam a troca. Ele chegou a ser relacionado para a partida contra a Bolívia nas Eliminatórias de setembro de 2021, mas permaneceu no banco — convocações sem tempo em campo não contam como participação efetiva para fins de elegibilidade.
Impacto no Flamengo e próximos passos
Do ponto de vista contratual, a eventual naturalização não altera o vínculo entre Rossi e o Flamengo. O processo é de caráter civil e administrativo; a análise sobre habilitação esportiva para a Seleção depende de documentação e eventual aprovação junto à FIFA.
Se confirmada a cidadania e validadas as condições pela FIFA, Rossi poderia entrar na lista de elegíveis para a Seleção Brasileira. Até lá, o goleiro segue à disposição do Flamengo e o tema deve render debates entre torcedores, comentaristas e dirigentes nos próximos meses.