Filipe Luís sob pressão: escolha por deixar Pedro no banco gera críticas e exige flexibilidade tática

Filipe Luís voltou ao centro do debate após optar por deixar Pedro no banco no empate sem gols com o Cruzeiro, no Maracanã, na quinta-feira, 02/10/2025. A decisão do treinador acendeu questionamentos sobre a necessidade de maior flexibilidade tática do Flamengo quando a leitura de jogo muda ao longo da partida.

Leitura tática e críticas que cresceram com o jogo

O técnico escalou Gonzalo Plata como referência ofensiva buscando mobilidade diante da linha alta do Cruzeiro. A alternativa deu mais dinâmica, mas reduziu o poder de finalização da equipe: Pedro só entrou nos minutos finais e a equipe sentiu falta de presença de área durante boa parte do jogo.

O posicionamento ganhou críticas de analistas, que destacaram a importância de ajustes em tempo real. A avaliação foi a de que a ideia inicial tinha lógica diante do adversário, mas que a persistência nessa escolha sem adaptações acabou deixando o estádio inquieto e ampliando a cobrança sobre o banco de reservas.

O que o torcedor pode esperar daqui para frente

Com a reta final do Campeonato Brasileiro em andamento, a pressão por soluções táticas tende a aumentar. Filipe Luís terá de equilibrar sua proposta de jogo com a necessidade de respostas imediatas: usar o banco para mudar referência ofensiva, alternar entre mobilidade e presença de área e escolher o momento certo para apostar em Pedro.

O debate entre torcedores e comissão técnica deve intensificar-se nas próximas partidas. A expectativa é que o treinador mostre maior maleabilidade tática para transformar essas escolhas em resultados.— Flamengo RJ