Rossi no Flamengo vive um momento de afirmação. O goleiro argentino, titular desde 2023, falou sobre a honra de vestir o Manto rubro-negro e citou a influência de Ubaldo Fillol na sua relação com o clube, além de elogiar o apoio da Nação como combustível para as grandes partidas.
Herança argentina e a ligação com Fillol
Rossi lembrou do legado deixado por Fillol e da conversa que teve ao chegar ao clube — uma referência que amplia o significado de defender o Flamengo. A identificação com ídolos do passado soma peso à carreira do arqueiro e reforça a tradição de goleiros argentinos no Rubro-Negro.
“Passou muito tempo desde que ele esteve aqui. Agora que estou vivendo o que é o Flamengo de verdade. Quando cheguei aqui, ele me disse que se arrependia muito de ter saído do Flamengo naquela época. E o Flamengo já era grande. Eu não vivi aquela época, mas acho que hoje é maior ainda. É algo inexplicável estar aqui”
Rossi também exaltou a continuidade dessa relação entre argentinos e a torcida:
“Essa influência dos goleiros argentinos aqui há muito tempo não acontecia. Estar aqui me deixa muito feliz e contente, pela história do futebol brasileiro, do Flamengo e dos goleiros argentinos no Mengão. Me deixa feliz estar hoje cumprindo meu trabalho aqui, fazendo da melhor forma que eu gosto, que é dentro do campo. Contar com o apoio da torcida é algo muito importante”
Fase, números e expectativas
O desempenho de Rossi no Flamengo é refletido em números: 130 partidas como titular, 65 jogos sem sofrer gols e média de 0,68 por partida. Na Libertadores são 20 jogos com 11 clean sheets, e no Brasileiro ele soma 15 jogos sem sofrer gols, na briga para se aproximar do recorde recente de 17.
Com apoio da torcida e o respaldo de nomes como Filipe Luís no processo que o consagrou titular, Rossi chega confiante para as decisões do clube na temporada e essencial para as ambições rubro-negras na Libertadores e no Brasileirão.