O Flamengo volta a Lima com objetivo claro na Libertadores 2025: buscar a revanche sobre o Palmeiras e conquistar o quarto título continental. A decisão em 29 de novembro, no Estádio Monumental de Lima, traz à tona memórias de 2019 e 2021 e mobiliza torcedores e clube para uma final que pode marcar uma nova era no Mengão.
Reedição de 2021 e lembranças de Lima
A reedição da final de 2021 remete ao episódio de Montevidéu, quando o gol de Deyverson superou o empate de Gabigol, após assistência de Arrascaeta. Jogadores como Andreas Pereira e Raphael Veiga fazem parte dessa história que o Flamengo quer ressignificar. Lima também lembra 2019, quando Gabigol virou nos minutos finais e devolveu a Libertadores ao clube após 38 anos.
Sob o comando de Filipe Luís, o time busca não apenas o troféu, mas a consolidação de um ciclo. A aposta na solidez defensiva e em atletas experientes é a base do projeto rubro-negro para encarar uma decisão de alta pressão e apagar memórias dolorosas do passado.
Caminho, números e logística para a final
A campanha do Flamengo na competição foi marcada pela consistência: 12 jogos, 7 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, com 12 gols marcados e 5 sofridos. No mata-mata, o Mengão eliminou Internacional, superou o Estudiantes nos pênaltis e segurou o Racing na semifinal.
Fora de campo, a diretoria garantiu o uso do uniforme rubro-negro para a final — um contraste com o branco imposto em 2021 — e planeja a chegada à Lima por volta de 26 de novembro, com treinos previstos no CT do Universitario. A mobilização da torcida, logística de viagem e configuração do jogo tornam essa reta final decisiva também fora das quatro linhas.