All-in 2025: como o investimento do Flamengo de R$599,3 milhões mudou o elenco

O investimento do Flamengo em 2025 redefiniu prioridades: R$599,3 milhões aplicados em contratações, luvas e renovações até setembro, numa estratégia deliberada de “all-in” para montar um elenco mais competitivo e mirar títulos internacionais.

Onde o clube aplicou R$599,3 milhões

Os números do terceiro trimestre mostram R$457,2 milhões em sete aquisições pontuais, e, somando luvas de renovação e custos do início do ano, o montante chega aos R$599,3 milhões. A janela do meio do ano concentrou o maior aporte — 43 milhões de euros (cerca de R$275 milhões) — para trazer Emerson Royal, Jorge Carrascal, Samuel Lino e Saúl Ñíguez.

Os principais desembolsos detalhados foram: Samuel Lino (R$195,1 milhões), Jorge Carrascal (R$107 milhões), Emerson Royal (R$78,6 milhões) e Juninho (R$35,8/37,2 milhões). Houve também pagamentos relevantes em luvas e comissões — Jorginho (R$23,8 milhões), Danilo (R$16,8 milhões) — e renovações como as de Pulgar (R$19,2 milhões) e Varela (R$13 milhões).

Como foi financiado e o critério técnico

O all-in foi possível graças a receitas operacionais brutas de R$1,56 bilhão até setembro e R$510,9 milhões em transferências. Ainda assim, o saldo líquido das movimentações ficou negativo em R$599,3 milhões, sinalizando que o clube usou receitas correntes e premiações para financiar o déficit.

A gestão também manteve disciplina: a contratação de Roberto Firmino foi vetada por questões financeiras e por avaliação técnica da comissão liderada por Filipe Luís, que optou por perfis mais alinhados ao modelo tático. Com Plata, Lino e Saúl em campo, o retorno esportivo começa a aparecer — a final em Lima será o grande julgamento dessa aposta.