A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) estuda a possibilidade de realizar a partida entre Flamengo e Bangu nos Estados Unidos como parte do planejamento do Campeonato Carioca de 2026. A definição sobre o jogo deve ocorrer após a final da Libertadores, marcada para 29 de novembro, em Lima. A ideia aproveitaria uma provável pré-temporada rubro-negra no país e a grande base de torcedores do Flamengo no exterior.
Formato do Carioca 2026 e mudanças previstas
A FERJ planeja um campeonato mais compacto em 2026: redução das 15 datas atuais para 10 rodadas, mantendo 12 clubes divididos em dois grupos de seis. Cada equipe enfrentaria apenas os times da outra chave — totalizando seis rodadas — e os quatro primeiros de cada grupo avançariam às quartas de final. As quartas de final seriam disputadas em jogo único, as semifinais em ida e volta e a final também em partida única. A competição, portanto, ficaria mais concentrada para permitir deslocamentos internacionais sem prejudicar a preparação dos clubes.
Alterações no VAR
A entidade anunciou ajustes no protocolo do VAR com o objetivo de aumentar transparência e clareza para o público. Entre as mudanças estão a divulgação de lances polêmicos, ajustes na comunicação entre o árbitro de campo e a equipe de vídeo e a inclusão de novos replays para a torcida acompanhar decisões controvertidas.
Impacto para o Flamengo e logística da proposta nos EUA
Realizar a estreia do Carioca durante uma pré-temporada nos Estados Unidos traria vantagens logísticas e esportivas para o Flamengo: facilitaria treinos, reduziria custos de deslocamento ao integrar a partida ao período de preparação, permitiria a presença de torcedores locais e potencializaria receita e visibilidade internacional. A FERJ também pretende consultar Fluminense, Vasco e Botafogo caso esses clubes optem por itinerários semelhantes.
Contexto do calendário de 2026
Com a Copa do Mundo ocorrendo no meio do ano de 2026, o calendário nacional terá intersecções com o Brasileirão. A FERJ considera a redução de datas e a concentração de partidas como estratégia essencial para clubes que planejam viagens ao exterior, garantindo que a agenda internacional não comprometa a preparação e o desempenho nas competições nacionais.