O Flamengo reafirmou seu apoio ao novo modelo de Fair Play Financeiro proposto pela CBF e tem atuado para aperfeiçoar os critérios jurídicos após o desbloqueio parcial de recursos da Libra. A expressão “Fair Play Financeiro” tem orientado a participação do clube nas discussões que avançaram ao longo do mês.
Propostas defendidas pelo Flamengo e reação dos rivais
Na reunião do Grupo de Trabalho da CBF, em 11 de novembro, foi apresentada uma versão preliminar do modelo, com implementação gradativa prevista a partir de 2026 e apresentação final agendada para 26 de novembro. O Flamengo defendeu medidas mais rígidas, entre as quais: restrições a clubes em Recuperação Judicial (incluindo bloqueio de registros e possibilidade de perda de pontos), proibição de gramados sintéticos, controle de caixa mínimo e um sistema de classificação por gestão.
As recomendações provocaram reação de clubes que seriam impactados. O Vasco, atualmente em Recuperação Judicial, manifestou insatisfação e suscitou debate sobre limites e critérios, lembrando decisões judiciais anteriores envolvendo o próprio Flamengo. O tema deve influenciar o calendário de transferências e a governança dos clubes.
Decisão judicial sobre a Libra e posicionamento do Flamengo
No plano jurídico-financeiro, a Justiça do Rio derrubou parte da liminar do Flamengo contra a empresa Libra: R$ 66 milhões foram liberados aos clubes do bloco, enquanto R$ 17 milhões permanecem bloqueados e serão submetidos à arbitragem da FGV. A relatora, desembargadora Lúcia Helena do Passo, assinou a decisão, considerada relevante para o desfecho do caso.
O Flamengo divulgou nota concordando com a medida e informou que buscará aperfeiçoamentos para estender os critérios adotados à próxima parcela paga pela Globo.
“faz justiça”
O caso seguirá em acompanhamento jurídico e administrativo, com impacto potencial nas regras de governança e no mercado de transferências dos clubes brasileiros.