A possibilidade da venda de João Gomes ao Manchester United reacende debates sobre quanto o Flamengo realmente pode receber. A venda de João Gomes envolve o valor bruto anunciado, mas o montante líquido que chega aos cofres rubro-negros passa por comissões, direitos de formação, impostos e outras deduções que alteram substancialmente o total final.
Como se calcula o valor líquido
O ponto de partida é o valor bruto da operação. Desse total, são abatidos comissões a agentes e intermediários, percentuais destinados a clubes formadores e eventuais repasses a equipes que detinham parte dos direitos. Impostos sobre transferências internacionais e custos bancários também reduzem o que o Flamengo vai efetivamente receber.
Além disso, cláusulas contratuais — como pagamento em parcelas, bônus por metas e retenções — podem diluir ou escalonar o ingresso de recursos. Uma cláusula de sell-on, por exemplo, não diminui o valor imediato, mas divide ganhos futuros caso haja revenda.
Cenários e impacto no planejamento rubro-negro
Sem um número oficial, é possível projetar faixas: do valor bruto se chega a deduções de 20% a 40% dependendo de agentes e acordos com clubes formadores. Essas simulações ajudam a entender se a operação será significativa para compras, amortização de dívidas ou reforço de caixa.
Esportivamente, a saída de João Gomes exigirá reposição no meio-campo; financeiramente, pode viabilizar reforços ou ajustes no orçamento. A Nação aguarda confirmação para saber, com precisão, quanto o Flamengo vai lucrar com a negociação.