Bap acusa contrato com a Libra de prejudicar o Flamengo e reacende disputa entre clubes

O contrato com a Libra voltou a colocar o Flamengo em destaque após críticas do presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, à metodologia de divisão de receitas. Segundo o dirigente, o modelo atual prejudica especialmente a parcela por audiência e subestima a capacidade de geração de receita do clube, em especial no pay‑per‑view.

O que Bap declarou

O contrato da Libra é péssimo para o Flamengo. Se eu tiver que lutar pelo Flamengo, eu vou lutar. A Libra é um Clube dos 13 com peruca loira, com um bigode se disfarçando.

Luiz Eduardo Baptista afirmou que o Flamengo contesta a fórmula que distribui 30% do acordo com a emissora por audiência. Na visão do clube, a metodologia aplicada não reconhece adequadamente o alcance e a atratividade do Rubro‑Negro, gerando perda financeira.

As declarações também geraram interpretações nos bastidores sobre possíveis alfinetadas a outras lideranças do futebol, entre elas Leila Pereira. O tom firme de Bap reforça a disposição do Flamengo em defender seus interesses dentro da liga e, se necessário, nos tribunais.

Consequências e próximos passos

O Flamengo chegou a recorrer à Justiça e teve uma liminar que determinou o depósito de R$ 77 milhões em juízo, com o objetivo de impedir o repasse enquanto as divergências eram tratadas. A liminar, porém, foi posteriormente derrubada, e a questão permanece sem solução consensual entre os clubes.

Com a disputa ainda em andamento, o Flamengo mantém postura ativa para buscar alterações no critério de audiência ou outras formas de proteger sua receita. A tendência é que o tema siga em evidência nas reuniões da liga e, possivelmente, em novos episódios judiciais.