O Flamengo vive um momento tenso: a lesão muscular de Pedro afastou o camisa 9 da final da Libertadores em Lima e, somada à derrota no clássico contra o Fluminense, deixou o elenco emocionalmente abalado às vésperas da decisão. A repercussão internacional e a pressão por soluções aumentam o desafio de Filipe Luís.
O baque com a lesão de Pedro
Durante o treino de terça-feira (18), Pedro sentiu uma fisgada na coxa esquerda que, confirmada em exames por imagem, apontou para uma lesão muscular grave. O diagnóstico praticamente elimina a possibilidade de sua participação na final da Libertadores, marcada para 29 de novembro, em Lima.
Além do impacto esportivo, o centroavante sofreu um abalo pessoal significativo. Fontes do clube relataram que o jogador ficou muito emocionado ao receber a confirmação do exame. A diretoria, ciente do efeito no grupo, decidiu levar Pedro com a delegação ao Peru para que ele receba apoio dos companheiros e mantenha a unidade do elenco antes da partida decisiva.
Consequências táticas e alternativas no ataque
A ausência de Pedro cria um problema tático importante para Filipe Luís. O camisa 9 vinha lidando também com a proteção no antebraço direito após fratura anterior, o que já limitava alguns recursos. Com a perda do centroavante, o treinador terá de ajustar o esquema ofensivo e testar alternativas para a final e para os jogos finais do Brasileirão.
Internamente, havia a expectativa de que Pedro pudesse ser reavaliado em confrontos como Atlético-MG ou Red Bull Bragantino para ganhar ritmo, mas a tendência é de que ele não atue mais na temporada. O Flamengo trabalha para remodelar o ataque com opções do elenco e para preparar um plano B que preserve a competitividade do time.
Derrota no Fla‑Flu e repercussão
A derrota por 2 a 1 para o Fluminense, em jogo marcado por falhas defensivas e desfalques, ampliou o desconforto no ambiente rubro‑negro. A partida foi destacada na imprensa internacional, que enfatizou a má atuação do Flamengo em momentos cruciais.
“Acosta e Serna dinamitaram o clássico do Rio de Janeiro”
“A maior partida do Rio de Janeiro, com o Flamengo jogando a vida, acabou do lado do Fluminense em uma das noites mais amargas para Filipe Luís como técnico”
O jogo teve critérios que pesaram contra o Flamengo, como erros de passe, desorganização entre setores e gol sofrido após uma falha entre Rossi e João Victor. Em meio às críticas, o clube busca correções rápidas para recuperar o equilíbrio.
“A garra e a determinação da equipe de Filipe Luís não foram suficientes para compensar 80 minutos mal planejados. Com o apito final, o jogo ficou com um Fluminense que se sentiu aliviado e exultante na mesma medida”
Panorama antes da final e próximos passos
Apesar das turbulências, o Flamengo segue na liderança do Campeonato Brasileiro e mantém o foco duplo: ajustar a equipe para o confronto contra o Red Bull Bragantino e preparar uma estratégia competitiva para a final da Libertadores em Lima. A comissão técnica e a diretoria trabalham para blindar o grupo emocionalmente e para encontrar soluções táticas que preservem as chances de título.
Nos próximos dias, o clube deverá intensificar treinamentos específicos, avaliar opções ofensivas e reforçar o suporte psicológico a Pedro e ao restante do elenco. A reta final da temporada será decidida tanto pela força coletiva quanto pela capacidade do Flamengo de reagir ao momento.