Guillermo Varela foi determinante na final da Libertadores, combinando velocidade, resistência e leitura de jogo para ajudar o Flamengo a conquistar o tetracampeonato contra o Palmeiras. Os números físicos e táticos da partida mostram por que o lateral uruguaio foi peça-chave do time de Filipe Luís.
Picos de velocidade e resistência
O relatório da decisão revela que Guillermo Varela registrou as duas maiores velocidades do Flamengo: 33,19 km/h aos 92 minutos, já nos acréscimos, e 32,6 km/h ainda no primeiro tempo. O sprint final serviu para antecipar uma jogada do Palmeiras, desarmar o adversário e iniciar a transição ofensiva, mesmo com a maior parte das equipes exausta.
3 e 41 da madrugada e eu arrepiado novamente com esse lance do Varela. Piques absurdos com 92 minutos da final, ainda deu um “totozinho” safado de cabeça clareando a jogada melhor jogador da partida disparado! pic.twitter.com/Ya1PKz8qg
— Leandro Moraes (@moraesleandro26) November 30, 2025
Além dos picos, 13% da distância total percorrida por Varela na partida foi em alta velocidade — índice entre os maiores do time — o que reforça a manutenção da intensidade do uruguaio do início ao fim.
Impacto tático e estatísticas na decisão
Varela foi um dos dois jogadores do Flamengo com mais recuperações de posse (14) e foi o segundo em número de toques, com 69 passes, atrás somente de Léo Pereira (77). Também apareceu entre os líderes em passes progressivos (16), ao lado de Léo Pereira e atrás de Alex Sandro (17).
Esses números consolidam uma temporada de afirmação: em 2025 Varela chegou a 48 jogos na temporada e soma 123 partidas com o Manto Sagrado. Com o título continental garantido, o lateral concentra agora a energia na reta final do Brasileirão e na preparação para a Copa Intercontinental.