Flamengo x PSG entra como o grande desafio do Intercontinental e traz dois vetores que podem definir a final: a experiência de jogadores do elenco rubro-negro que já encararam o Paris Saint-Germain e a possibilidade de o adversário contar com Ousmane Dembélé e Marquinhos, ambos vistos em treinos até segunda-feira, 15/12/2025. Essas variáveis influenciam diretamente o planejamento tático de Filipe Luís e as expectativas da Nação.
Quatro com vivência contra o PSG: vantagem intelectual
O Flamengo reúne no elenco quatro atletas que, em momentos distintos de suas carreiras, já cruzaram o caminho do PSG em competições europeias ou confrontos internacionais. Essa bagagem não garante resultado, mas entrega ao clube informações práticas sobre movimentações, padrões de jogo e reações do adversário em partidas de alto nível.
A comissão técnica de Filipe Luís tem buscado transformar essas referências individuais em instruções coletivas: posicionamentos defensivos para neutralizar extremas rápidas, ajustes nas bolas paradas e leituras de segunda bola são alguns pontos trabalhados com base nas experiências desses jogadores.
Dembélé e Marquinhos: treino e impacto na tática do Flamengo
A presença de Ousmane Dembélé em treinos acende o sinal de alerta para transições rápidas e jogadas em profundidade. Dembélé é uma referência de velocidade e habilidade nas diagonais, o que exige atenção redobrada das laterais do Flamengo e compactação entre linhas.
Marquinhos, por sua vez, oferece ao PSG liderança e solidez no centro da defesa, além de experiência em decisões. Se confirmados, Dembélé e Marquinhos mudam substancialmente o cenário previsto pelo Rubro-Negro, obrigando Filipe Luís a preparar alternativas tanto para conter as acelerações adversárias quanto para explorar eventuais lacunas deixadas quando os zagueiros saem para cobrir.
Planos de Filipe Luís: equilíbrio entre pressão e controle
O treinador tem privilegiado um equilíbrio entre pressão alta e linhas compactas. A ideia é não renunciar à verticalidade — com De Arrascaeta e Pedro como pontas de lança ofensiva —, mas também evitar exposição excessiva às costas da defesa, onde Dembélé pode ser letal.
Ajustes na marcação sobre os pontas, esquema de cobertura entre laterais e volantes e variações em bola parada são prioridades. Além disso, a comissão monitora condicionamento e cartões para garantir opções frescas durante a partida, mantendo Erick, Allan e De Arrascaeta como peças-chave para controlar o ritmo.
Expectativa da Nação e atmosfera em Doha
A torcida do Flamengo chega confiante e exigente: a Nação espera coragem tática, intensidade e inteligência coletiva. O clima em Doha e a grandeza do palco aumentam a pressão, mas também a motivação para que o clube escreva mais um capítulo importante.
Independentemente da escalação final do PSG, o Flamengo aposta na experiência do seu elenco, na leitura de Filipe Luís e no apoio da Nação para buscar o título do Intercontinental e transformar vivências individuais em um triunfo coletivo.