Flamengo x PSG entra em cena nesta quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, às 14h (horário de Brasília), no estádio Ahmad bin Ali, em Doha. A decisão do Intercontinental coloca a Nação diante de um gigante europeu e traz dúvidas, desfalques e muita estratégia para Filipe Luís e seus comandados.
Contexto da final
A partida vale o título do Mundial e opõe dois times com temporadas de projeções diferentes: o Flamengo chega embalado por uma campanha consistente e um elenco com experiência internacional; o PSG desembarca no Catar com a força da sua recente conquista na Champions League.
Para o torcedor rubro-negro, Flamengo x PSG representa mais do que um jogo: é a chance de coroar um projeto que vem buscando afirmação global e confirmar a capacidade do time em decisões de alto nível.
O clima em Doha é de expectativa máxima e a decisão promete ser definida por detalhes táticos, intensidade física e aproveitamento nas oportunidades — aspectos que Filipe Luís vem trabalhando com afinco.
Desfalques confirmados no PSG
O PSG não terá o lateral-direito Achraf Hakimi para a final. Hakimi sofreu uma grave entorse no tornozelo esquerdo em novembro de 2025, com comprometimento de ligamentos, e está fora da decisão.
A ausência de Hakimi reduz a profundidade do lado direito do time francês e altera opções de ataque e recomposição defensiva do PSG, fatores que Filipe Luís pode explorar durante o confronto Flamengo x PSG.
Outra mudança importante no elenco do PSG foi a saída do goleiro Gianluigi Donnarumma, negociado com o Manchester City. Donnarumma foi peça-chave na trajetória da equipe na Champions e sua transferência mexeu no panorama defensivo do rival.
Dúvidas médicas: Dembélé e Marquinhos
Dembélé é tratada como dúvida por conta de uma forte gripe que atrapalhou suas atividades nos últimos dias. A condição do atacante será avaliada perto do jogo e pode alterar a dinâmica ofensiva do PSG.
Marquinhos, capitão do PSG, também inspira atenção: o zagueiro apresenta uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda e esteve fora das partidas recentes. A participação de Marquinhos é incerta, o que obriga Luis Enrique a pensar alternativas para a liderança da defesa e para a saída de bola contra o Flamengo.
Provável escalação do PSG
Com base nas informações recentes, a provável escalação do PSG para a final é: Chevalier; Zaïre-Emery, Marquinhos, Pacho e Nuno Mendes; Vitinha, João Neves e Fabián Ruíz; Kvaratskhelia, Doué e Barcola.
Mesmo com essa formação prevista, as ausências e as dúvidas médicas podem provocar mudanças de última hora, especialmente se Dembélé ou Marquinhos forem vetados. Luis Enrique tem alternativas para recompor laterais e centro da defesa.
O desafio tático para Filipe Luís
Filipe Luís precisa montar um Flamengo que neutralize as principais armas do PSG e, ao mesmo tempo, consiga atacar com velocidade e precisão. A leitura das laterais e a compactação do meio serão determinantes para o desempenho rubro-negro.
Pressão alta e aproveitamento das transições rápidas são caminhos que o Flamengo pode adotar para explorar a ausência de Hakimi ou possíveis problemas defensivos do PSG. A intenção é forçar o erro do adversário e transformar recuperação de bola em ações ofensivas imediatas.
Força do elenco rubro-negro
O Flamengo tem jogadores com trânsito em decisões internacionais. Danilo, Jorginho e Saúl somam experiência em títulos mundiais e trazem à equipe frieza e leitura de jogo em momentos de pressão.
Danilo chega em boa fase e pode ser peça importante tanto na defesa quanto nas bolas paradas. Jorginho e Saúl dão estabilidade ao meio-campo, enquanto Arrascaeta segue como articulador fundamental para conectar meio e ataque no clássico Flamengo x PSG.
Provável escalação do Flamengo
Para a final, a tendência é que Filipe Luís preserve a base que avançou às fases decisivas. Uma projeção provável indicada nas últimas coberturas aponta: Rossi; Varela, Danilo, Léo Pereira e Alex Sandro; Erick Pulgar, Jorginho e Arrascaeta; Carrascal, Samuel Lino e Bruno Henrique.
Essa formação equilibra proteção defensiva com linhas de passe para Arrascaeta e profundidade pelos lados com Samuel Lino e Bruno Henrique, buscando combinar pressão e velocidade nas transições.
Cenário tático: como o Flamengo pode explorar o PSG
Sem Hakimi, a faixa direita do PSG pode ficar mais vulnerável em ações ofensivas e em recomposições rápidas. O Flamengo pode explorar essa área com infiltrações de Samuel Lino e sobrecargas de Varela no apoio.
Arrascaeta tem capacidade de articulação e visão para encontrar Bruno Henrique em infiltrações ou para achar Jorginho em situações de saída curta. A ocupação dos espaços entre volante e zaga adversária será crucial para criar chances claras.
Na defesa, a dupla Danilo e Léo Pereira precisa neutralizar a velocidade de Kvaratskhelia e Barcola. Marquinhos em dúvida reduz a referência central do PSG, mas a presença de Pacho e outros jovens exige atenção aos movimentos entre linhas.
Leitura emocional e histórico: Zico fala à Nação
Antes da decisão, o ídolo Zico evocou memórias de conquistas e reforçou a noção de fome de títulos que aproxima gerações. Sua mensagem serve de combustível emocional para o torcedor e para o elenco.
“A verdade é que o Flamengo daquela época tinha uma fome de conquista, queria ganhar tudo. E, para isso, tivemos que decidir com o Cobreloa em jogos muito tensos. O adversário tinha jogadores desleais. Foi literalmente uma batalha que terminou em Montevidéu. Digo sempre que meu gol de falta, o segundo no 2 a 0, foi o que mais comemorei porque ali eu senti que a gente ganharia a Libertadores. Extravasei aliviado. Vencemos no Maracanã (2 a 1), mas o segundo jogo foi cercado de violência no Chile (1 a 0). Eu e o time estávamos entalados. Foi uma volta olímpica emocionante”
As palavras de Zico reforçam a narrativa de que a equipe atual do Flamengo possui a ambição e a resiliência para enfrentar desafios de alto calibre, como o duelo Flamengo x PSG.
Fatores determinantes para o jogo
Detalhes podem decidir a final: eficácia nas bolas paradas, aproveitamento de transições, leituras táticas na meia-hora final e qualidade das substituições. Cada alteração feita por Filipe Luís ou por Luis Enrique terá impacto direto no ritmo da partida.
Além disso, a condição física e a gestão de ritmo serão importantes, sobretudo se Dembélé ou Marquinhos forem relacionados. A capacidade de manter intensidade sem perder organização defensiva tende a favorecer o time que melhor controlar as fases de transição.
Pressão da Nação e ambiente em Doha
A torcida rubro-negra acompanha com fervor a decisão em Doha. A presença da Nação, mesmo à distância de muitos, cria uma atmosfera de expectativa e cobrança que alimenta a motivação do elenco.
Filipe Luís e sua comissão sabem que transformar essa pressão em energia positiva será um diferencial, especialmente em momentos de partido equilibrado e decisões por detalhes.
Como acompanhar Flamengo x PSG
Flamengo x PSG terá transmissão por canais abertos e plataformas digitais, com ampla cobertura para que a Nação possa acompanhar cada detalhe da final.
Além das transmissões ao vivo, as redes sociais e as plataformas de vídeo serão pontos de convergência para análises táticas, reações imediatas e atualizações minuto a minuto durante o jogo.
O que o título representaria para o Flamengo
A conquista do Intercontinental significaria a consagração de um trabalho que buscou competitividade e consistência ao longo da temporada. Um triunfo em cima do PSG elevaria a projeção internacional do Flamengo e confirmaria a força do projeto esportivo.
Para jogadores como Danilo, Jorginho e Arrascaeta, o título representaria a coroação de etapas longas de preparo; para a torcida, seria mais um motivo de orgulho global e celebração da força rubro-negra.
Reflexões finais antes do apito inicial
Flamengo x PSG tende a ser um jogo de estratégias complementares: um time com velocidade e transições, outro com circulação de bola e qualidade técnica. A equipe que melhor adaptar plano ao desenrolar da partida tem vantagem.
Na projeção para o duelo, a leitura do primeiro tempo e as decisões no banco serão fundamentais. Filipe Luís tem a missão de transformar a confiança da Nação em rendimento dentro de campo.
A Nação do Flamengo chega a Doha confiante e preparada para empurrar o time rumo a um título que entraria para a história do clube.