Rossi Flamengo encerra 2025 consolidado como um dos pilares do time: além de destaque na construção de jogo com os pés, o goleiro argentino terminou o Brasileirão como o mais eficiente em bolas longas (162 tentativas e 49,85% de aproveitamento) e somou 18 jogos sem sofrer gols, números que reforçam sua importância na temporada vitoriosa do Flamengo.
Versatilidade e confiança na saída de bola
Apesar de o lançamento longo aparecer nas estatísticas, o grande diferencial de Rossi foi a segurança na saída curta, a leitura de jogo e a qualidade técnica com os pés — atributos essenciais ao modelo de jogo implantado pelo Flamengo em 2025. A consistência nas decisões e a presença de área complementaram um ano de alto desempenho individual e coletivo.
Em momentos pontuais, Rossi também soube variar o repertório. Em partida contra o Palmeiras, por exemplo, um lançamento longo do goleiro desencadeou a jogada que resultou no primeiro gol rubro-negro: o passe encontrou Pedro, que fez o pivô para a assistência de Arrascaeta. São ações assim que mostram a complementaridade entre os recursos que Rossi domina.
Na soma das competições, a regularidade foi evidente: titular nas campanhas que renderam os títulos do Campeonato Carioca, da Supercopa, do Brasileirão e da Libertadores, Rossi teve participação direta em boa parte das conquistas do Flamengo ao longo do ano.
“Fizemos um grande jogo, empatamos com o campeão da Champions. Acho que ninguém pode criticar, porque o ano que fizemos foi maravilhoso, ganhamos tudo. Quando tem final só um time pode ganhar. Agora, temos que descansar a cabeça, curtir as férias. É um orgulho defender a camisa do Flamengo. A gente de defendeu para caralh* até o fim. Na final tem que ter campeão e vice, mas fizemos um ano incrível”, disse.
Reconhecimento internacional e eco das atuações
O alcance do Flamengo em 2025 extrapolou o continente e virou referência até entre adversários europeus. Willian Pacho, zagueiro do PSG, afirmou acompanhá‑lo de perto por causa do companheiro de seleção equatoriana Gonzalo Plata, atualmente no Flamengo — sinal de como a exposição e a performance do clube chamaram atenção fora do Brasil.
— A verdade é que o Flamengo é muito bom. Tenho um companheiro lá (Plata) e venho seguindo um pouco o que eles fizeram na Copa Libertadores. A verdade é que o Flamengo é um time incrível, jogaram muito bem, vieram com muitas partidas jogadas, com muitas cargas. A verdade é que ver como jogam dessa maneira, como estão fazendo, me impressionam muito. Estou muito feliz com o futebol sul-americano que está nessa crescente —, disse Pacho.
O reflexo desse prestígio aparece tanto nas estatísticas individuais quanto nas partidas decisivas: defesas de pênalti nas quartas de final da Libertadores contra o Estudiantes e atuações seguras fora de casa, como diante do Racing, foram fundamentais para a caminhada rubro-negra rumo à final. Esses momentos reforçam a leitura de que Rossi foi peça-chave para a solidez defensiva do time.
Com 2025 encerrado, o Flamengo foca agora na recuperação do elenco e na preparação para 2026, mantendo Rossi como referência entre os goleiros do país e com a Nação ainda celebrando um ano repleto de títulos e atuações de alto nível.