Flamengo amplia atuação em Brasília e mira reverter vetos da Lei Geral do Esporte para 2026

Flamengo em Brasília será prioridade em 2026. Após conquistas na Libertadores e no Brasileirão, o clube passa a intensificar sua articulação política para influenciar debates sobre a Lei Geral do Esporte, tributos sobre importação de equipamentos e regras que afetam as categorias de base e as modalidades olímpicas.

O que está na pauta do clube
O presidente Luiz Eduardo Baptista (Bap) defende postura mais proativa junto ao Congresso para tentar reverter vetos e garantir condições mais favoráveis à formação esportiva. A direção quer reduzir custos com compra de materiais modernos e pressionar por decisões que beneficiem o setor amador.

“Vamos ter uma atuação importante em Brasília em 2026. Tivemos uma postura de apenas reagir neste ano, mas no próximo seremos mais ativos. Há vários pontos da lei que foram bloqueados por este governo -”

Além da Lei Geral do Esporte, o Flamengo acompanha alterações no Profut e na regulamentação de direitos de transmissão, temas que impactam diretamente a receita do clube e a relação entre clube social e SAF.

Articulação política e consequências práticas
O clube já mantém contatos com parlamentares para avançar em propostas que equalizem tributos entre modelos de gestão e assegurem financiamento das categorias de base. A aproximação com deputados e senadores é vista como essencial em ano eleitoral.

“Existia uma proposta para que o clube social pagasse 11% de tributos e a SAF apenas 5%. O modelo tradicional pagaria mais do que a empresa? Foi uma briga difícil, com conversas pesadas. No fim, ficou decidido que ambos pagarão 5%. Isso acaba com a história de que ser SAF é obrigatoriamente melhor. O que importa é a qualidade da gestão -”

Com a agenda de 2026, o Flamengo busca proteger interesses esportivos e financeiros, ao mesmo tempo em que fortalece seu papel em pautas que vão além do campo.