A LFU (Liga Forte União) anunciou uma previsão de R$ 1,5 bilhão em receitas de transmissão do Brasileirão, montante que vem sendo acompanhado de perto pelo Flamengo. Parte dos recursos já está comprometida com investidores, o que pode reduzir a fatia líquida disponível para divisão entre os clubes e motivou o Rubro‑Negro a adotar postura contestatória.
Como a LFU divide a receita
A liga definiu três critérios para repartir o total: 45% de forma igualitária entre as equipes, 30% com base na colocação na tabela e 25% segundo a audiência das transmissões. O objetivo declarado é equilibrar estabilidade financeira com recompensa por desempenho esportivo e popularidade televisiva.
Do montante anunciado, entre 10% e 20% será destinado a investidores vinculados à Sports Media, liderada por Carlos Gamboa. Esse repasse reduz a verba líquida a algo entre R$ 1,35 bilhão e R$ 1,4 bilhão para a divisão entre os clubes. Um estudo interno da liga aponta um aumento médio de cerca de 55% nos ganhos em relação ao modelo anterior, mas a repartição beneficia de forma desigual as equipes, com alguns clubes recebendo muito mais que outros.
Impacto para o Flamengo e próximos passos
O Flamengo não aceita integralmente a fórmula proposta e acionou a Justiça para contestar pontos do acordo que, na visão do clube, poderiam diminuir sua parcela. A iniciativa tem por objetivo resguardar o planejamento financeiro e as estratégias de mercado do time para 2026.
Com o imbróglio ainda em andamento em 31/12/2025, não há definição sobre os valores finais por clube referentes ao Brasileirão de 2025. Torcedores e diretoria acompanham de perto as decisões e as negociações, que serão determinantes para o orçamento do clube e para a capacidade de investimentos na próxima janela de transferências.