Desde a reta final de 2017, o jovem Lucas Paquetá passou a ganhar chances no Flamengo principalmente por conta de sua polivalência. Com Reinaldo Rueda no comando, o Garoto do Ninho atuou como meia aberto pelos dois lados, meia central e ‘falso 9’. O colombiano deixou o Fla, mas seus sucessores seguem se aproveitando da multifuncionalidade do atleta.
Da saída de Rueda até então, o Rubro-Negro foi comandado por dois treinadores: Paulo Cesar Carpegiani e agora está nas mãos de Mauricio Barbieri. Em relação a Lucas Paquetá, o que chama atenção entre os trabalhos dos dois é a mudança de função do jogador, que é claramente percebida através do mapa de calor, ou seja, a representação gráfica da faixa de atuação do camisa 11.
O site Footstats, referência em relação a estatísticas de futebol, divulgou nesta sexta-feira (18) uma comparação entre a função desempenhada por Paquetá em três partidas com Carpegiani e três partidas recentes do Mengão, contra Internacional, Ceará e Emelec. Com Barbieri, a centralização do jogador é clara, uma vez que ele passa a ocupar mais espaço em campo. Enquanto isso, com o treinador anterior, os pontos mais fortes de atuação de Paquetá eram nas faixas laterais.
Na atual temporada, Lucas Paquetá se solidificou como um dos principais jogadores do elenco rubro-negro. Não à toa, ele é o segundo atleta com mais partidas na temporada, tendo 22 aparições – mesma quantidade de Renê e duas a menos que Vinicius Júnior.
A próxima oportunidade do Garoto do Ninho fazer a diferença entre as quatro linhas pode ser neste sábado (19). O Flamengo vai encarar o Vasco pela sexta rodada do Brasileirão, pensando em vencer o clássico para ganhar moral e se firmar na ponta da tabela. Apesar de Lucas ser fundamental no esquema de jogo, é possível que fique de fora, para ser poupado para o jogo da próxima quarta, pela Libertadores.