Sem Paolo Guerrero, o Flamengo voltou a se movimentar em busca do atacante Vagner Love, que atualmente está em baixa no Besiktas, da Turquia. A procura pelo velho conhecido foi um dos temas debatidos no programa Resenha, da TV Coluna do Flamengo, na edição desta segunda-feira (28).
Dentre os participantes do debate, esteve o comentarista Rodrigo Ferreira. Rodrigo demonstrou certa insatisfação com a possível contratação, pois, para ele, Love não seria o nome ideal para resolver a carência do setor ofensivo rubro-negro.
— A minha preocupação é o seguinte: o Love vem para resolver? Porque o Flamengo já tem um ‘reserva imediato’. Na teoria, é o Henrique Dourado. Lá atrás, o Flamengo tinha a esperança de contar com Guerrero, que era o atacante ‘classe A’, e trouxe o reserva, que ia segurar as pontas enquanto Guerrero ia se ajeitar com a justiça. Agora não, a gente tem que trazer a solução, porque o Dourado não tá fazendo gol e a outra opção é um menino (Lincoln).
Em seguida, o comentarista relembrou a busca do Flamengo por Vagner Love na janela do início do ano, afirmando que era mais favorável à vinda do Artilheiro do Amor do que à deHenrique Dourado, que acabou sendo comprado do Fluminense por quantia em torno de R$ 12 milhões.
— Minha opção entre Dourado e Love (na janela anterior), seria o Love. Agora, caso o Love venha, a gente vai ter dois jogadores que não são soluções. Vai ficar vivendo uma fase. Dourado faz gol, fica como titular. Entra em má fase, vem o Love… Gosto muito do Love pela questão da identificação e acho que ele consegue entrar mais no esquema, porque ele consegue contribuir sem fazer gol. O Henrique Dourado, se fizer gol tá legal. Se não fizer, é só canelada. —, disse ele.
Por fim, Rodrigo questionou a ‘preguiça’ do Centro de Inteligência de Mercado (CIM) do clube. Isso porque Vagner Love é um atleta já conhecido pela equipe. O que, para o comentarista, indica uma deficiência dos profissionais em conseguirem mapear jogadores desconhecidos que possam render no Mais Querido.
— Mas (Love) é uma escolha preguiçosa. Cadê o Centro de Inteligência do Fla? É fácil, o Love até eu faço. Quero ver ir atrás de um jogador do futebol argentino, ou um que ninguém está dando nada, um brasileiro que está escondido… Agora, trazer o Love, eu não sei até onde esse Centro de Inteligência consegue contribuir pro profissional. Pro futebol de base ele contribui. No profissional, ainda não vi —, concluiu.
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