O ápice da glória no futebol, claro, é levantar troféus, gritar “é campeão” e curtir o máximo possível com a cara dos adversários por ter vencido. Mas nem só de conquistas no topo vive o esporte, muito menos este que tanto amamos. Tem time que, por diversas circunstâncias, acaba se enrolando e quase caindo, mesmo com jogadores de qualidade que não corresponde a isso. É o que estamos vendo no Santos atualmente? Talvez. Mas aqui embaixo a gente traz vários casos de final feliz (e justo) de fugas de times que ficaram mais tempo do que deveriam brigando para não jogar a Série B. Confiram!
Goiás (2003)
Nem todo mundo se lembra, mas, na primeira edição da história dos pontos corridos, o técnico Cuca – ainda em fase inicial da carreira – assumiu o time goiano, que figurou por quinze rodadas na lanterna. Um plantel que contava com nomes de talento, como o artilheiro Dimba, Araújo, Grafite, Josué, Danilo, Fabão, dentre outros. O salto foi incrível, com
Flamengo (2007)
Campeão da Copa do Brasil no ano anterior, o Flamengo viu sua vida se complicar no Brasileirão de 2007, quando chegou a figurar na penúltima posição da tabela. Depois de trazer nomes como Fábio Luciano, Ibson e Roger, o Rubro-Negro acumulou uma série de vitórias que o levou a terminar o campeonato na 3ª posição. Arrancada de um time que não tinha a menor cara de que merecia cair.
Fluminense (2009)
A 10 rodadas do fim daquele Brasileirão, o Fluminense era o lanterna, com 22 pontos. Liderado também por Cuca no banco, Conca no meio e Fred no ataque, o Tricolor venceu sete e empatou três dos seus últimos jogos e conseguiu se livrar do rebaixamento que já era dado como certo. O time era tão melhor que a condição em que se colocou que, um ano depois e sem mexidas radicais no elenco, saltou para o lugar mais alto do pódio, levantando a taça de campeão nacional.
Grêmio (2010)
A primeira passagem de Renato Portaluppi como técnico do Grêmio não chegou a ser tão gloriosa quanto a atual, mas teve grande sucesso diante das circunstâncias.
Cruzeiro (2011)
O Cruzeiro viveu um momento difícil antes da boa fase do bicampeonato brasileiro de 2013 e 2014. Em 2011, com Vagner Mancini no comando, chegou à última rodada precisando vencer o rival Atlético-MG para não ser rebaixado. O time celeste não só ganhou, como goleou o rival e aplicou impiedosos 6 a 1 no Galo, com gols de Fabrício, Roger, Anselmo Ramon, Everton, Wellington Paulista e Leandro Guerreiro. O elenco evidentemente era bem melhor do que simplesmente disputar para não cair.
São Paulo (2017)
Caso mais recente, o São Paulo visivelmente tinha um grupo de jogadores mais qualificado do que a briga contra a degola. Foram 14 rodadas entre os quatro últimos colocados, mas Hernanes estava inspirado demais para que o Tricolor caísse sob a sua liderança em campo. No fim, o time terminou o campeonato em 13º lugar e tranquilizou a torcida.