Se qualidade técnica é o que conta, o meio-campo do Flamengo vem fazendo justiça a essa máxima do futebol. Em 2018, sempre que Cuéllar, Lucas Paquetá, Everton Ribeiro e Diego atuaram juntos, o time carioca jamais foi derrotado.
Até aqui, foram 15 partidas com o quarteto formando o setor considerado como o mais crucial de uma equipe de futebol. Seja por Campeonato Carioca, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro ou Libertadores, o Rubro-Negro soma nove vitórias e seis empates. No Nacional, por exemplo, Ribeiro e Paquetá não estiveram em campo no revés frente à Chapecoense. Contra o São Paulo, Cuéllar teve que cumprir suspensão. Já Diego foi a ausência diante de Grêmio e Atlético-PR.

Já na partida de ida das oitavas de final da Libertadores, quando o Fla acabou levando 2 a 0 do Cruzeiro em peno Maracanã e complicando a sua situação no torneio – o duelo de volta ocorre na próxima quarta-feira -, Paquetá estava impedido de atuar por conta do terceiro cartão amarelo. “São jogadores que conseguem atuar em mais de uma região do campo. É saber qual a função que cada um está exercendo. E isso dificulta o adversário na hora da marcação”, resumiu o técnico Maurício Barbieri.

Se a situação está complicada no torneio continental, o Flamengo se mantém na disputa dos títulos da Copa do Brasil (fará a semifinal diante do Corinthians) e do Brasileirão (ocupa a terceira colocação, dois pontos atrás do líder São Paulo). E, para alcançar seus objetivos, tem na qualidade de seu meio-campo um trunfo e tanto.
