Não há dúvidas de que uma vantagem por 2 a 0, construída fora de casa, é bastante relevante em uma disputa de Libertadores. Entretanto, a história do futebol já reservou grandes reviravoltas, que corroboram a máxima do “só acaba quando termina”.
“Escaldado” por viradas que marcaram sua trajetória recente na Libertadores, o Cruzeiro não quer saber de comodismo nesta quarta-feira (29), às 21h45, contra o Flamengo. Como destaca o Globoesporte, em duas das últimas três edições que a equipe celeste decidiu classificação em casa após abrir vantagem, sofreu a “remontada” e despediu-se da competição: 2011, perdendo por 2 a 0 em Minas após vencer o Once Caldas por 2 a 1 na Colômbia; e 2015, quando foi batido por 3 a 0 em casa pelo River Plate, tendo vencido por 1 a 0 na Argentina.
Qual Cruzeiro enfrentará o Flamengo hoje, aquele organizado, frio e oportunista do Maracanã ou o bando que jogou contra o Santos no Mineirão?
— Carter (@essediafoilouco) 29 de agosto de 2018
O discurso dos jogadores é de total dedicação, como se não houvesse vantagem construída: “O foco é como se tivesse 0 a 0. Não tem essa zona de conforto, ainda mais em um torneio como a Libertadores. (…) É um jogo muito decisivo, contra uma grande equipe. É impossível entrar com a cabeça tranquila”, afirmou o zagueiro Dedé.
Com 2 a 0 na bagagem, o Cruzeiro de Mano Menezes pode perder por até um gol de diferença que ainda se classifica. Em caso de derrota por dois gols, decisão nos pênaltis. Quem avançar, pega o vencedor do confronto entre Libertad e Boca Juniors.
Bom dia,chegou mais uma dia de decisão para o Cruzeiro!Espero que os jogadores e o técnico saibam a importância de uma classificação hoje.Que enfim saibam usar a vantagem a favor, não para se acomodar, mas para administrar o jogo e fazer uma partida segura sem sustos.
— ᵉᵘ ANDREY ˢᵒᵘ ᵖᵉᶰᵗᵃ (@PENTAndrey) 29 de agosto de 2018