Melhores momentos: Flamengo 0 x 0 Corinthians pela semifinal da Copa do Brasil
Depois do empate por 0 a 0 com o Corinthians no Maracanã (veja os melhores momentos no vídeo acima), Mauricio Barbieri lamentou não traduzir em gol a superioridade do Flamengo jogando em casa pela semifinal da Copa do Brasil. Para o técnico, sua equipe "encurralou" o adversário, porém encontrou poucos espaços. Mas em São Paulo ele espera um jogo diferente.
– Os números refletem o que foi o jogo. Números que tenho são de mais de 70% (de posse de bola), mais de 20 finalizações, adversário quase não finalizou. Encurralamos o time dele, não trocaram mais do que três ou quatro passes, recuperamos rápido, tentamos, finalizamos, cruzamos bola, tentamos mudar o panorama.
– É um jogo de 180 minutos. Lá eles vão ter que sair um pouco mais e esperamos encontrar os espaços – completou.
Na partida de volta, qualquer empate leva a decisão para a disputa de pênaltis. Quem vencer na Arena Corinthians garante vaga na final da Copa do Brasil e enfrenta o vencedor de Cruzeiro x Palmeiras – os mineiros saíram na frente fora de casa: 1 a 0.
Mauricio Barbieri durante o empate entre Flamengo e Corinthians no Maracanã — Foto: André Durão
Veja outras respostas de Barbieri em entrevista coletiva:
Mais sobre a superioridade rubro-negra
– O Cássio não fez defesas milagrosas, mas fez defesas. Não faltou agressividade. Buscamos o gol com inteligência, não adianta desesperar. Tivemos o controle absoluto do jogo, mas não fizemos o gol. Está aberto. Teremos mais 90 minutos para buscar esse gol.
Mudar a forma de jogar
– Já usamos o Vitinho para ter mobilidade, já colocamos dois centroavantes. Buscamos variações.
Centroavantes
– Temos escolhido em função da característica do adversário. Em função do que o adversário apresenta, podemos usar a potencialidade de um ou outro. Os adversários vêm muito fechados e fica difícil circular dentro da hora. Temos que buscar variações de jogadas. É preciso que saibam que sabemos que temos o que melhorar. São 54 dias sem semana cheia para trabalhar. Agora, vamos pensar no Vasco, que é muito importante, e depois teremos uma semana.
Poucos gols em mata-mata
– Se pegar esse recorte, você tem razão. Se pegar o Brasileiro, somos o melhor mandante.
Cogita abrir mão da posse para ter espaços?
– É uma pergunta complicada. A partir do momento que eu ofereço a iniciativa ao adversário, tenho menos tempo para criar. É uma questão delicada. Se o jogo fosse um pouco mais franco, no sentido do adversário tentar criar um pouco mais, seria diferente. Temos questões a serem solucionadas e vamos tentar achar no tempo para trabalhar.
Opção de Paquetá mais avançado
– Todos os meias têm tido um bom desempenho, o número de gols mostra isso. A possibilidade de usar o Paquetá mais adiantado existe e já usamos, mas vai depender das características do adversário e do jogo.
Insistência na bola aérea
– Desespero não é de maneira nenhuma. Nossa ideia não é ter a posse de bola pela posse de bola. É uma posse que tem mérito. Quando o Corinthians tentou jogar, sufocamos e recuperamos. Sobre alçar bola na área, não é desespero. Quando usamos Dourado e Lincoln, homens de área, temos que fazer a bola chegar lá dentro.
Uribe
– Não conseguiu ter oportunidades claras. Não fomos capazes de oportunizar e não podemos jogar toda responsabilidade. Vamos seguir analisando a característica do adversário para fazer as escolhas.
Arbitragem
– Acho que ele fez um bom jogo, seguro e está de parabéns. Reconheço isso. Não tivemos polêmicas. Mas não mudo o que disse antes de que grandes jogos são para grandes árbitros. E tem que ser com escudo da Fifa.
Flamengo cria pouco para os centroavantes?
– Cinco chances claras acho que é um número razoável. Temos que achar soluções para que a bola chegue em melhor condição. Passa também pelo posicionamento deles. Não temos tido tempo para ajustar. Passa também pelo adversário. Por isso, tentamos ajustar de acordo com as características.
— Foto: Divulgação
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