“Não sou tão ruim!” Renê analisa números de 2018 e diz onde precisa crescer

​Após dois jogos na reserva, Renê voltou ao time do ​Flamengo na última sexta-feira, quando inclusive marcou um gol na expressiva vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians, em Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro. Pois o lateral-esquerdo é o atleta que mais entrou em campo pelo Rubro-Negro em 2018. Foram 49 partidas, sendo 48 como titular. Por consequência, é quem soma mais tempo dentro das quatro linhas: 4.253 minutos. O fôlego é garantido por cuidados extras em casa e, mesmo assim, ele se vê entre os nomes mais contestados pela torcida. Mas…as críticas são justas?

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Ele, ao menos, tenta contra-argumentar. “Me cobro bastante e com os números vejo no que estou pecando, onde preciso melhorar. Os números mostram o que muita gente não vê. Talvez não seja um craque, mas não sou tão ruim como os outros falam”, disse ele, ao analisar sua performance ao ​Globoesporte.com.

Do grupo do Flamengo, Renê é o atleta com mais passes corretos no Brasileirão. São 1.385, contra apenas 333 errados. Mesmo atuando em uma faixa do campo em que é necessário um cuidado a mais na hora de entregar a bola ao companheiro, rechaça a ideia de ser um jogador burocrático. “Muitos (passes) são para o lado ou para trás, mas acredito que sou um cara que joga para frente, que tenta jogar a bola para os meias. Se pegar o vídeo, a maioria dos passes será para frente. Jogamos de uma maneira que muitos adversários jogam fechados, mas não quer dizer que não sejam passes em busca do gol.” No quesito desarmes, tem 64 e fica atrás apenas de Cuéllar. Assim, acredita que a pouca efetividade na frente é compensada com a contenção ao ataque rival.

Ele ainda divide com o mesmo companheiro a liderança no quesito “roubadas de bola” – são 71. Além disso, atingiu a marca de 19 interceptações, seja de passes, cruzamentos ou até finalizações, e tem três assistências, ficando apenas atrás de Everton Ribeiro e Trauco. Só que este é um número que Renê vê a necessidade de melhorar. “Me incomoda um pouco os cruzamentos. Sou muito cobrado por isso. Às vezes até acho que cruzamos bem, mas se a bola não chegar no atacante…”, concluiu. Então, fica a pergunta: vale seguir apostando no lateral?

Fonte: https://www.90min.com/pt-BR/posts/6192519-nao-sou-tao-ruim-rene-analisa-numeros-de-2018-e-diz-onde-precisa-crescer?utm_source=RSS