Após dois mandatos e seis ano ocupando o cargo de presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello deixa o cargo com um clube recuperado financeiramente, mas com apenas um título importante, o da Copa do Brasil conquistado em 2013. De lá para cá, eliminações vexatórias e títulos que ficaram no “quase” diversas vezes, como a Copa Sul-Americana e o Brasileirão desta temporada.
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Em entrevista ao blog do Rodrigo Mattos, Bandeira destacou o trabalho de sua gestão no comando do Flamengo e garantiu que sai de ‘consciência tranquila. “Flamengo evoluiu nestes seis anos, financeiramente nem se fala. Pegamos o Flamengo em situação caótica. Passivo era ético e moral. Isso conseguiu ser revertido e hoje o Flamengo é transparente. Nosso faturamento foi multiplicado.”
“Em termos gerenciais, Flamengo está em situação invejável o que é impensável há seis anos. Revolução jurídica deixou para trás 600 ações trabalhistas, acabaram penhoras. Neste particular, Flamengo evoluiu bem. Falando de futebol, Flamengo voltou a ter condições de atuar no mercado graças à solidez no mercado, a gente pode investir e trazer jogador que não podia. (Fizemos) Trabalho de base que apesar de ser de longo prazo, já formamos jogadores. Construímos dois CTs, por conta disso, nossa base vai ter o melhor centro de base. Ou seja, o clube evoluiu muito”, destacou o mandatário.
Bandeira ressaltou que deixa o cargo insatisfeito com a falta de títulos. Apesar disso, para o dirigente agora é uma questão de tempo para que o clube comece a colher os frutos da boa gestão.
“É natural. Já se vê a melhoria de desempenho. Hoje (Brasileiro-2018) podia ser campeão com essa pontuação. Tivemos uma série de problemas, arbitragem, gols perdidos. Se o Flamengo fosse campeão, não teria sido injusto. Não dá para a gente garantir. Palmeiras tem um padrinho, ou melhor uma madrinha, que garante o provimento de recursos ilimitados. Flamengo tem que gerar recursos com o seu próprio negócio. Não diria que não deu”, avaliou.
Agora, Rodolfo Landim, candidato da oposição, e Ricardo Lomba, da situação, disputam o cargo de presidente do Flamengo para o triênio 2019-2020-2021. A eleição presidencial será no próximo sábado (8).