Eleito “Craque da Galera” no Brasileirão do ano passado, Cuellar caiu nas graças da torcida do Flamengo. No entanto, o volante sabe que não terá um ano fácil, com tantas opções ofensivas no elenco. O técnico Abel Braga quebra a cabeça para buscar um equilíbrio que não deixe a equipe exposta. Mas sabe que o colombiano, considerado o “pulmão” do time, terá que correr dobrado para que as estrelas façam a diferença.
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Em entrevista ao Globoesporte.com, o jogador disse que está à disposição do treinador para atuar da forma que achar melhor.
– Vou fazer o que o treinador quiser. Será complicado jogar todo mundo junto, mas os caras que chegaram vão dar muita qualidade ao time. Se tiver que me desdobrar, vou fazer para que eles façam o que vale no futebol: os gols que definem os jogos. Isso é o mais importante. Se tiver que correr mais, vou correr para eles resolverem e conquistarmos títulos.
Além de importante dentro de campo, o colombiano ajuda a motivar os companheiros no vestiário ao ser o mais indignado com as frustrações recentes.
– O emocional é muito mais importante. A parte técnica nós temos e demonstramos isso no ano passado, quando brigamos até o fim pelo título. Falta um pouco do pensamento e eu mesmo me incluo nisso. A fome tem que ser maior do que ano passado. Isso é o mais importante.
Adaptado ao Brasil, Cuellar não gosta de feijão, mas ouve pagode. Sonha com a Copa América no Brasil e comentou sobre a expectativa para o próximo ano.
o dia que o cuellar sair do flamengo eu entro em depressão
— yasmin (@eumesmayasmin) 25 de janeiro de 2019
O que esperar do Flamengo de 2019?
A postura tem que ser diferente do ano passado. Infelizmente, não conseguimos as metas, um título de expressão que buscamos há um bom tempo. Temos fome de título, a diretoria também vem assim, e é muito importante abraçar essa ideia e colocar em prática a cada jogo. Chegaram jogadores de muita qualidade em um elenco já muito qualificado.
Como lidar com a pressão para que não vire um problema?
É difícil. Equilíbrio é a palavra da vida, não só no futebol. Quando você tem equilíbrio, consegue pensar no que pode te fazer bem, te fazer mal. E isso é importante. Essa fome de títulos não pode nos atrapalhar. A margem de erro é pouca, mas somos seres humanos e vamos errar. A mentalidade é o que tem que ser diferente.
Ser campeão é obrigação?
Nossa obrigação é entrar em campo sabendo que estamos representando o maior time do Brasil. Pensando desta forma, os títulos vão chegar. A cobrança sobre nós é natural e temos que aprender a conviver. É normal no Flamengo.