Apesar da boa fase atravessada, com quatro vitórias em quatro jogos no Campeonato Paulista, a janela de transferência foi atravessada pelo Santos de maneira bem conturbada, com o time não conseguindo segurar algumas peças importantes, como Gabriel e Dodô. Além disso, horas antes de estrear no estadual, perdeu Bruno Henrique para o Flamengo e essa transferência pode fazer os times travarem uma disputa, não dentro das quatro linhas, mas sim nos tribunais.
Para levar o atacante, o Flamengo se dispôs a enviar para o Peixe, por empréstimo, o volante Ronaldo como parte do pagamento, além de depositar 23 milhões de reais nos cofres santistas. No entanto, não houve acerto entre o clube paulista e o jogador, que preferiu permanecer no Flamengo e isso irritou a cúpula santista, que agora estuda entrar na Justiça.
Os advogados do Santos entendem que o clube está respaldado em uma minuta do acordo e estão confiantes de que receberão uma indenização. Com Ronaldo descartado, os alvinegros até tentaram escolher outro atleta flamenguista para seu lugar, como o volante Jean Lucas e o atacante colombiano Fernando Uribe, mas os cariocas rejeitaram a ideia e a tendência é que o assunto vá mesmo para a esfera jurídica.
Ele quer obrigar o jogador ai ir pro Santos, leva o Arão então
— D.F.Fᶜʳᶠ 🔴⚫ (@danielfreire44) 1 de febrero de 2019
Uma divergência entre o Presidente José Carlos Peres e o empresário de Ronaldo, André Cury, causou o impasse. O mandatário santista afirmou que o jogador queria receber um dos maiores salários do elenco santista e que o empresário pediu o pagamento de uma comissão que não estava prevista no acordo, fato que teria dificultado as negociações. Cury rebateu o presidente alvinegro e disse que o salário pedido para o período de empréstimo foi de 80 mil reais mensais, subindo para 120 mil reais caso ele ficasse em definitivo na Vila Belmiro.