Na última segunda-feira (25), o Flamengo acertou a transferência de Henrique Dourado ao futebol chinês, mais especificamente ao Henan Jianye. O jogador já está a caminho do novo clube e assinará contrato nos próximos dias, em transação que renderá cerca de R$ 17 milhões à vista ao clube da Gávea. A outra fatia da transferência, que movimentou exatos R$ 22,3 milhões, ficará com o Mirassol (detentor de 25% do passe do centroavante).
Já segue a gente no Instagram? Clique aqui e venha para a Casa dos Torcedores!

Internamente, a saída de Henrique Dourado já era vista com bons olhos desde os primeiros momentos de gestão Rodolfo Landim, que avaliava o centroavante como caro e de rendimento irregular, ou seja, de custo-benefício ruim para o Flamengo. Como o camisa 9 ainda tinha contrato longo pela frente (2021), o clube economizará quase R$ 20 milhões em salários e outras bonificações previstas em contrato.
De acordo com o UOL Esportes, somando a verba da transferência ao montante economizado com a saída do jogador, o Flamengo terá um superávit de R$ 36,3 milhões totais com a negociação. A orientação interna para a gerência deste dinheiro é muito clara: será ‘congelado’ e mantido em caixa, visando o pagamento futuro das indenizações aos familiares que perderam seus entes queridos no trágico incêndio do CT do Ninho.
Cada dia fico mais triste e decepcionado com o @Flamengo com essa demora em resolver pagar as indenizações às famílias! 😔 #SomosGigantes #FicandoMinusculo
— Carlos Rene (@carlosrenejr) 25 de fevereiro de 2019
Ainda que o clube esteja monitorando o mercado de transferências e mantenha tratativas pelo lateral-esquerdo Rafinha, do Bayern de Munique, a prioridade máxima do Flamengo é tentar solucionar o quanto antes as indenizações. Muito em função disso, a venda de Dourado veio em boa hora para a gestão Landim e seu comitê de crise.