Sete jogos, com quatro vitórias (todas fora de casa), um empate (também longe da torcida) e duas derrotas (uma como mandante e outra como visitante). Este é o saldo da participação brasileira na primeira semana de disputa da fase de grupos da Libertadores da América. Em um resumo de tudo, não dá para dizer que houve aquela atuação de encher os olhos, mas é possível afirmar que alguns clubes confirmaram o favoritismo, outros deixaram a desejar e alguns decepcionaram.
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Palmeiras e Flamengo, pela força de seus elencos, tinham tudo para ganhar. E ganharam. Nem mesmo a altitude de Oruro, na Bolívia, parou o time carioca. Já o Cruzeiro, que tinha pela frente um adversário argentino, mas bastante fraco, manteve um estilo pragmático de futebol. Fez o gol, se retraiu e garantiu os três pontos, mas sempre se espera mais de um elenco que conta com peças de grande qualidade à disposição do técnico Mano Menezes. Por sua vez, o Inter, que volta à competição após três anos de ausência, certamente deixaria o Chile satisfeito com o empate, afinal, não apresentou tanto futebol assim para vencer. Mas conseguiu os três pontos quase que no apagar das luzes.

Por outro lado, era de se prever uma partida bem mais qualificada do Grêmio na Argentina. Diante do Rosario Central, um adversário em crise, o time não apresentou aqueles ímpeto tradicional, teve sérios problemas de marcação e, de certa forma, decepcionou. Está certo que empatar contra um rival de tradição, na sua casa, sempre vale a pena. Mas é necessário crescer para almejar algo mais no torneio. Agora, no que se refere a Atlético-MG, derrotado no Mineirão pelo Cerro Porteño, e Athletico-PR, que caiu na Colômbia frente ao Tolima, fica o alerta: a Libertadores é traiçoeira. E não importa eventual erro de arbitragem. Perder pontos em situações inesperadas costuma ser fatal.

Em um apanhado geral, ninguém encantou, mas tem muita gente que ainda precisa evoluir. De preferência, rápido.