As vendas de Vinícius Júnior e Lucas Paquetá renderam 80 milhões de euros brutos aos cofres do Flamengo. E foi graças a esse dinheiro que o clube ganhou poder de investimento. Conforme balanço financeiro relativo a 2018, o Rubro-Negro investiu R$ 120 milhões na aquisição de jogadores, números que são puxados pelas contratações de Vitinho e Piris da Motta.
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Só que, obviamente, esta opção por fazer investimentos mais fortes tem reflexo direto em outros indicadores econômicos.Embora a redução do endividamento bancário, a dívida líquida subiu de R$ 335 milhões para R$ 470 milhões. Para tanto, existe uma explicação. As luvas pagas pela Rede Globo passaram a ser registradas no passivo, gerando um impacto de R$ 112 milhões. Ou seja, na prática, esses débitos de luvas não contam, uma vez que o dinheiro foi recebido, mas não descontado. Assim, a dívida líquida ficou em torno de R$ 360 milhões, um aumento dentro da margem da inflação.

Também houve um superávit de R$ 45,9 milhões, cerca de um terço do total na comparação com o ano anterior. Mesmo tendo gastado menos do que arrecadou, esta diminuição na “sobra” deixa claro que houve um foco maior na utilização de dinheiro para o fortalecimento da equipe.