Não vi graça na debochada provocação de Gabigol aos 2 jogadores vascaínos na final de domingo. Mas respeito os divergentes. Creio que aos oponentes devemos impor nossa superioridade lançando mão de recursos técnicos e não recorrendo ao menosprezo.
Inexiste graça porque alimenta uma postura que se repetida em Montevidéu, por exemplo, pode desencadear severas e prejudicais consequências ao time. Poucas pessoas reagem bem ao serem vilipendiadas. Ainda mais quando isso se dá em público, em frente às câmeras de TV, etc.
Vale lembrar que Gabigol e Bruno Henrique já foram expulsos nesta temporada em lances que poderiam ter agido com mais prudência e serenidade. E que deixaram a equipe exposta e vulnerável.
Diego, atual possuidor da braçadeira de capitão, tem o dever (e não só ele) de desestimular ações intempestivas e passionais dos atletas por ele capitaneados. Há diversos componentes emocionais na disputa pela Libertadores. Muitos deles negativos. Deixar-se contaminar por essa toxicidade, via de regra, será contraproducente.
Garra e dedicação funcionam bem quando somadas à generosas doses de concentração e equilíbrio.
Sempre Flamengo!
Yuri Fialho
@yurifialho
Fonte: https://colunadoflamengo.com/2019/04/yuri-fialho-uma-tarefa-para-diego/