Está no ar o sétimo episódio do podcast Fala, Fera!, comandado por Eric Faria. No programa, o repórter revela: o departamento de futebol do Flamengo não gostou nada da nota oficial que gerou críticas e dominou o noticiário rubro-negro desta sexta-feira. O convidado da edição é Tiago Maranhão, apresentador do Troca de Passes, do SporTV.
– O departamento de futebol está uma fera com essa nota oficial. Não tem nada a ver com o departamento de futebol, não passou por ninguém de lá e sequer foi comunicado que teria uma nota oficial. Veio do departamento de comunicação e marketing do Flamengo, provavelmente com a anuência do presidente do clube, Rodolfo Landim, imagino. Se não houve, é um segundo erro – afirmou Eric Faria.
– (A nota) Tentou valorizar uma temporada que ainda não é brilhante. Temos que separar as duas questões: uma é essa crise que começou não se sabe onde e outra é a análise do trabalho do Abel. O trabalho do Abel não é brilhante, longe disso, mas nem por isso ele tem que ser massacrado – completou Tiago Maranhão.
Abel durante a derrota do Flamengo no Beira-Rio — Foto: JEFERSON GUAREZE/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Sobre Brasileirão, o Botafogo de Eduardo Barroca recebeu elogios. Eric Faria disse que o novo treinador deixa uma boa primeira impressão nas duas primeiras rodadas.
– Mesmo na derrota para o São Paulo, foi o time que mais trocou passes na primeira rodada. Depois, ganhou do Bahia com mais posse de bola, virando o jogo. Vejo o Botafogo com otimismo. Ainda vai passar por tormenta, o Brasileiro é difícil. Mas é interessante o início com o Barroca.
Eric Faria e Tiago Maranhão também falaram sobre a busca atrapalhada do Vasco por um treinador. Depois de procurar Jorge Jesus, Dorival Junior e Dunga, a bola da vez é Thiago Larghi.
– Não vejo muita diferença na carreira do Thiago Larghi para o Valadares, ainda que o Larghi tenha dirigido o Atlético-MG. Em termos de tempo de carreira, experiências e de conhecimento do clube, é quase zero – disse Eric Faria.
O início ruim do Fluminense foi motivo de preocupação no programa. Principalmente pelo técnico Fernando Diniz, que agrada pela forma de jogar, mas corre o risco de ter o trabalho interrompido por maus resultados.
– Aconteceu isso com o Fernando Diniz no Athletico-PR. Era um time interessante, que encantava, mas o tempo foi passando e o Athetico estava na zona de rebaixamento. Precisou fazer a mudança. Tenho medo que aconteça isso com o Fernando de novo e ele fique rotulado.
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