Mundial de LoL 2019: de Flamengo a SKT, saiba tudo sobre os 24 times que participam do …

O SporTV.com transmite ao vivo todas os jogos do Mundial de LoL 2019.

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A Fase de Entrada do Mundial de League of Legends é formada por 12 equipes divididas em quatro grupos de três times, em que cada time representa um pool, que é definido por critérios referentes a participação e desempenho de cada região ao longo das competições mundiais. Representante do Brasil, o Flamengo (pool 3) caiu no grupo D, ao lado dos coreanos da DAMWON Gaming (pool 1) e dos turcos da Royal Youth (pool 2).

Clutch Gaming (Estados Unidos)

Representante americana da Fase de Entrada, a Clutch Gaming sempre esteve a sombra de outras grandes organizações na LCS como por exemplo as classificadas Team Liquid e Cloud9, e até mesmo da Counter Logic Gaming e da Team SoloMid. Com um projeto ambicioso para 2019, a organização reformulou quase todo o elenco principal após o segundo split de 2018 e colheu os frutos no segundo semestre de 2019.

Vencedora do quadrangular da LCS após desbancar a CLG, a Fly Quest e a TSM na final, o time que manteve somente o caçador Lira enfim se pagou. Na rota inferior, CodySun e Vulcan chegaram após o bom desempenho na Clutch Gaming Academy, mas é no topo que a Clutch Gaming tem sua maior arma. Contratado em novembro de 2018, o sul-coreano Huni finalmente provou toda sua experiência adquirida ao longo dos seus seis anos de League of Legends, com passagens pela Samsung Galaxy, Fnatic, Immortals, SK Telecom T1 e Echo Fox.

Unicorns of Love (Rússia)

Representante da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), a Unicorns of Love chegou ao servidor CIS há pouquíssimo tempo após não ser aceita durante a reformulação da liga europeia – que passou a ter apenas dez equipes, em sistema de franquias. Sem poder atuar na região em que começou, lá em 2014, a Unicorns of Love se mudou para a LCL em maio de 2019 após adquirir a vaga da Team Just.

Com alto investimento para a região, a organização de origem alemã contratou três dos cinco membros da Vega Squadron, que haviam disputado o MSI ainda em 2019. Com grande elenco, a equipe chegou a Fase de Entrada após vencer os playoffs da LCL em uma final cheia de reviravoltas diante da mesma Vega Squadron, com destaques para a dupla top-jungle, BOSS e AHaHaCiK.

MAMMOTH (Oceania)

Único representante da Oceania no Mundial, a MAMMOTH foi criada em 2018 após a organização adquirir os direitos de vaga da Sin Gaming. A organização manteve a lineup da então Sin Gaming em 2018, mas reformulou todo o quinteto para 2019, ano em que chegou aos playoffs em ambos os splits – no primeiro caiu cedo para a ORDER, organização que foi derrotada pela Chiefs Esports na final daquele split.

Já na segunda etapa, decisiva para o Mundial, a equipe promoveu a chegada de Fudge, topo do time Academy da MAMMOTH, para disputar vaga com o sul-coreano Topoon e o resultado foi melhor que o esperado. Em sintonia, a equipe ficou em segundo na fase regular da OPL e desbancou na semifinal a mesma ORDER, que havia eliminado a equipe no primeiro split, e venceu a Chiefs Esports em um sonoro 3-0.

Splyce (Europa)

A Splyce, representante europeia na Fase de Entrada, está desde 2016 no cenário competitivo de League of Legends e logo no ano de sua estreia chegou ao Mundial. Naquele ano a equipe venceu a série de promoção no primeiro split e cravou o segundo lugar da então EU LCS, atrás apenas da G2 Esports. De lá para cá, a Splyce teve resultados razoáveis na liga europeia, mas nada com grande destaque – assim como naquele Mundial, em que caiu ainda na Fase de Entrada junto ao exódia da INTZ.

Classificada para o Mundial de 2019 após um terceiro lugar na fase de pontos, a equipe passou perto de se classificar já para a fase de grupos ao perder para a Fnatic por 3-0 na final do quadrangular europeu, que definiu a última vaga para o evento principal e a vaga para a fase de entrada. Entre os destaques da equipe está o meio Humanoid de apenas 19 anos e já demonstrou qualidade e protagonismo – na comissão técnica está Peter Dun, ex-técnico da INTZ.

Isurus Gaming (América Latina)

A Isurus está desde 2013 no cenário competitivo de League of Legends e é uma das equipes mais tradicionais da América do Sul. Em 2019 a equipe conquistou o primeiro e o segundo split da LLA e esteve presente na Fase de Entrada do MSI, bem como faz parte, hoje, da Fase de Entrada do Mundial após o título da segunda etapa em cima da All Knights, do Chile.

Com uma lineup de nomes conhecidos no Brasil, a organização de origem argentina tem na rota do meio um dos principais jogadores da sua região. Aos 23 anos o mexicano Édgar “Seiya” coleciona 12 títulos regionais em seu currículo e recentemente foi indicado ao “Eliot Awards 2019” na categoria “jogador de esports do ano”. Na selva, outro jogador bastante conhecido da comunidade sul-americana é o peruano Sebastián “Oddie”, também destaque da equipe.

DetonatioN FocusMe (Japão)

Criada em 2013 após a fusão entre a organização DetonatioN e a equipe FocusMe, a representante japonesa na Fase de Entrada é a principal vencedora da LJL, a liga japonesa de LoL, com 9 títulos em 14 disputados. A equipe chegou ao Mundial após uma fase de pontos sem sustos no segundo split da LJL e garantiu a vaga em um 3-1 diante da V3 Esports na final da competição.

A DFM foi a organização responsável por eliminar a KaBuM no último Mundial, lá em 2018, e também foi adversária da INTZ no MSI do meio desse ano. Entre os destaques da equipe, a forte presença de alguns picks como Gnar e Syndra, recorrentes durante todo o split da equipe na rota do topo e do meio.

Hong Kong Attitude (Hong Kong)

Outra equipe bastante antiga no cenário de League of Legends, a Hong Kong Attitude foi criada em 2013, mas nunca teve desempenhos fantásticos ou que chamassem grande atenção. Sempre à sombra da Flash Wolves, dominante no cenário da LMS, a Hong Kong Attitude garantiu vaga após se classificar para os playoffs da LMS em terceiro lugar e desbancar a Flash Wolves e a G-Rex no quadrangular que decidiu a vaga da região para a Fase de Entrada – J Team se classificou direto para a fase de grupos.

Lowkey (Vietnã)

A organização de origem norte americana é recém-chegada no servidor vietnamita. A Lowkey adquiriu a lineup da antiga Friends Forever Gaming, que já existia desde 2016, mas que nunca obteve grandes conquistas além de um segundo lugar na fase de pontos em 2018 na VCS, a liga do Vietnã. Com novo nome para o segundo split da VCS, a Lowkey se classificou para os playoffs da região em terceiro lugar e garantiu a vaga na fase de entrada do Mundial após o vice-campeonato para a GAM Esports, que se classificou para a fase principal.

MEGA (Sudeste Asiático)

Desde 2016 na LST, a liga tailandesa de LoL, a MEGA é uma das principais equipes da região e é recorrente em competições internacionais, mas sempre em fases de entrada e sem grandes desempenhos – a equipe também esteve presente no grupo da INTZ no MSI deste ano. Campeã dos dois splits da LST, a MEGA chegou a esse Mundial depois de bater a novata Axis Empire por 3-0. Do MSI para cá, a organização contratou o sul-coreano DeuL como atirador e moveu o antigo atirador, Lloyd, para a selva – a mudança no fim deu certo para a equipe.

DAMWON Gaming (Coreia do Sul)

Primeira representante sul-coreana em uma Fase de Entrada, a DAMWON Gaming foi criada em maio de 2017 e só chegou à elite da LCK em 2019. Após um segundo split exemplar em 2018, a organização venceu a extinta Team BattleComics na série de promoção e já no seu primeiro ano de LCK cravou os playoffs nas duas etapas. Na primeira um quarto lugar e na última garantiu vaga no Mundial.

Apontada como a equipe mais perigosa de toda a Fase de Entrada, a organização bateu a Kingzone DragonX na final do quadrangular que deu a terceira e última vaga sul-coreana para o Mundial deste ano – Afreeca Freecs e SANDBOX Gaming também ficaram pelo caminho. A DAMWON é considerada uma das equipes em ascensão no cenário coreano de LoL, principalmente pela qualidade dos jovens que fazem parte do elenco – média de idade é de 20 anos, com destaque para o topo Nuguri e o meio ShowMaker, além do jungler Canyon de apenas 18 anos.

Royal Youth (Turquia)

Representante de uma das regiões em ascensão no cenário internacional de League of Legends, a Royal Youth surpreendeu ao vencer a tetracampeã SuperMassive na TCL, liga turca de League of Legends, e assim com o Flamengo desentalou o grito de campeão nacional. Com o nome recém alterado, a antes Royal Bandits foi vice-campeã duas vezes consecutivas em 2018 e nesse mesmo ano faturou o Rift Rivals da sua região.

Em 2019 mudou seu nome, reformulou parte do elenco e o resultado? Semifinal no primeiro split da TCL e campeão no segundo com direito a revanche contra a rival SuperMassive – equipe que havia derrotado a Royal nas duas finais em 2018 e que eliminou a equipe nas semis no primeiro split de 2019. O destaque da equipe fica por conta do caçador Can “Closer”, eleito o melhor jogador do segundo split da TCL.

Flamengo (Brasil)

Único representante brasileiro na competição, o Flamengo finalmente chegou ao Mundial após vencer a INTZ por 3-2 com direito a virada e revanche. O time do astro Felipe “brTT” e companhia defende um dos mais conhecidos clubes de futebol do mundo, mas apesar de toda a estrutura e da qualidade do elenco reconhecida no Brasil, a equipe de LoL demorou a ser campeã – o time bateu na trave por três etapas consecutivas, nas duas etapas de 2018 e na primeira de 2019.

Com um estilo de jogo característico desde sua criação, voltado para a rota inferior e para a acumulação de recursos em brTT e em Shrimp, o Flamengo decidiu mudar seu estilo de jogo para o segundo semestre. Com mais repertório, a equipe hoje consegue jogar tanto para a rota inferior quanto para Robo, na rota do topo. No meio, Goku é como um “porto seguro”. Versátil, o meio rubro-negro pode jogar com campeões carregadores e até mesmo de utilidade.

Também com 12 equipes, a fase de grupos é composta pelos campeões e vices das regiões com o melhor ranqueamento e é dividido em quatro grupos com quatro times – ou seja, até então cada grupo possui três equipes e há quatro vagas disponíveis, uma em cada grupo, para os times que passarem da Fase de Entrada.

G2 (Europa)

Atual campeã do Mid Season Invitational 2019, figurinha carimbada em campeonatos mundiais e a segunda maior campeã da região europeia, a G2 é uma das principais favoritas ao título deste Mundial. Desde 2014 no cenário competitivo de League of Legends a equipe europeia nasceu da antiga Gamers2, mas foi sob a patente de G2 que a equipe começou a ganhar relevância logo em seu primeiro ano.

Em 2019 a G2 não teve problemas para vencer a LEC. Tanto nas fases de pontos quanto nos playoffs do primeiro e do segundo split a equipe terminou na primeira colocação, e na segunda etapa, que dá vaga ao Mundial, desbancou a rival Fnatic e diminuiu para um a diferença de títulos entre as organizações – a G2 possui seis e Fnatic possui sete.

Principal destaque de um time com cinco estrelas, Caps rivaliza com o astro coreano Faker pelo “título” de melhor meio do mundo – entretanto, toda a equipe merece atenção. Com um estilo de jogo voltado mais para o lado debaixo do mapa, Perkz e Mikyx formam uma das melhores botlanes do mundo auxiliados pelo caçador Jankos, no topo Wunder é um dos melhores da posição.

Griffin (Coreia do Sul)

No cenário de League of Legends desde 2016 quando ainda detinha o nome de NOT BAD, a organização passou a se chamar Griffin em janeiro de 2017, logo no primeiro split. Assim como a Cloud9 no servidor norte-americano, a Griffin bateu na trave por vezes e até hoje não conquistou um título nacional – nos últimos três splits foram três vice-campeonatos um para a KT Rolster e um para a SK Telecom T1, ambos em 2019.

Expoente no cenário sul-coreano, a Griffin chegou ao Mundial após liderar a fase de pontos da LCK, mas não conseguir manter o ritmo para os playoffs. Derrotada por 3-1 na final diante da SK Telecom T1 de Faker e companhia, a Griffin ficou com a segunda vaga da região. Conhecido pelo seu estilo agressivo, o caçador Tarzan é um dos pilares e é quem dita o ritmo da equipe sul coreana. A surpresa fica pela saída do técnico Kim “cvMax” as vésperas do início da competição – segundo o treinador, a saída se deu após uma divergência com um dos diretores da equipe, Cho Gyu-nam.

Cloud9 (Estados Unidos)

Uma das maiores organizações de esports do mundo, a equipe norte-americana marca sua força também no League of Legends. Desde 2013 no cenário de LoL, a Cloud9 já venceu a LCS por duas vezes, em 2013 e 2014, mas tem histórico de decepcionar seus fãs em playoffs – desde 2014 a equipe “conquista” um vice-campeonato por ano, derrotada duas vezes pela Team Liquid e quatro pela Team SoloMid.

Em 2019 não foi diferente, a organização conquistou a segunda vaga disponível para a região norte-americana – a primeira vaga ficou com a Team Liquid, que venceu essa mesma Cloud9 por 3-2. Os destaques da equipe ficam por conta do topo Licorice, mas principalmente pela forte rota inferior, formada pela dupla Sneaky e Zeyzal.

FunPlus Phoenix (China)

Campeã da região com o maior número de vagas diretas para o Mundial, a FunPlus Phoenix, ou FPX, foi criada em dezembro de 2017 para disputar a LPL, a primeira divisão da China, a partir de 2018. Recente no cenário de League of Legends, a FPX teve resultados de medianos para ruins no seu primeiro ano, mas com a adição do meio sul-coreano Doinb a equipe terminou os dois splits de 2019 na primeira colocação – entretanto, só foi campeão de fato do segundo.

Com um histórico 14-1 na fase regular da LPL, a FunPlus Phoenix deixou para trás organizações tradicionais no cenário, como a EDG e a Invictus, atual campeã mundial – na final, bateu a Royal Never Give Up. Entre os destaques da equipe, além do já reconhecido meio sul-coreano Doinb, estão GimGoon e Tian, topo e selva da equipe, respectivamente. Na rota inferior, Lwx e Crisp provaram que podem suportar a pressão de grandes nomes da botlane, visto que se saíram bem diante de Uzi e Ming na final da LPL.

J Team (Taiwan)

Campeã da LMS, a J Team foi criada em 2016 e, assim como a ahq e-Sports (grupo D) sempre esteve à sombra da soberana Flash Wolves, heptacampeã da LMS. Entretanto, apesar de só ter um título da LMS e um vice-campeonato, a J Team é recorrente nos playoffs da região – desde a sua criação, a equipe só deixou de se classificar para playoffs do segundo split de 2018.

No segundo split desse ano, que garantiu a vaga da equipe de Taiwan para o Mundial, a organização dominou a etapa e acabou a fase regular invicta, com 12 vitórias em 12 jogos – a critério de comparação, a segunda colocada, a ahq e-Sports terminou 7-5. Uma das surpresas para esse mundial, a J Team tem como principal jogador o meio FoFo, dono de oito MVPs ao longo de toda a temporada da LMS.

GAM Marines (Vietnã)

Única equipe vietnamita na fase de grupos do Mundial, a GAM Marines é a “herdeira” da GIGABYTE Marines, bicampeã da VCS em 2017 e vice-campeã em 2018. Acostumada com o pódio e as finais regionais, a organização venceu o segundo split da VCS deste ano de forma sólida, se sagrou tricampeã nacional e se isolou como a equipe que possui mais títulos na região, superando a Phong Vu Buffalo e a Saigon Jockers. A equipe já participou do Mundial de 2017 e ficou em nono lugar, mesma posição de G2 e TSM.

SK Telecom T1 (Coreia do Sul)

Uma das grandes favoritas a conquistar o Mundial de 2019, a SK Telecom é a principal organização de League of Legends do mundo, e dona de nada mais nada menos que três campeonatos mundiais, além de dois Mid Season Invitational – o que torna a equipe mais vitoriosa de todos os tempos da modalidade. A equipe chegou ao Mundial após conquistar seu oitavo título nacional.

Apesar do título, o segundo split de 2019 da SKT começou conturbado e a equipe demorou a embalar e garantir a vaga nos playoffs e terminou na quarta colocação. Entretanto, não é atoa que a equipe é considerada uma das melhores do mundo e uma das favoritas ao Mundial. Embalada pela força do caçador Clid e do meio Faker, a SKT dominou a então líder da LCK Griffin e venceu sem dificuldades a final regional por 3-1.

Assim como a G2, a SKT é uma das equipes que possui cinco jogadores altamente capacitados e com status de estrela. O mais famoso deles, Faker é considerado o melhor jogador de LoL de todos os tempos, mas foi Clid quem mais se destacou durante toda a fase regular e nos playoffs do 2º Split da LCK 2019. Incansável, o caçador sul-coreano parece estar em todos os cantos do mapa para ganhar vantagem para si ou auxiliar seus companheiros.

Fnatic (Europa)

A Fnatic é uma das organizações mais tradicionais do cenário de esportes eletrônicos, principalmente no Counter Strike, desde o 1.6 até o CS:GO, e também no League of Legends. No MOBA, a equipe é a maior vencedora da região europeia com sete títulos em sete anos e marca presença constantemente nos mundiais – os europeus foram campeões lá em 2011, na primeira edição do Mundial e vice no último para a equipe chinesa da Invictus Gaming.

Marcada pela versatilidade de picks na última LEC, a Fnatic gosta de inovar e chegou a jogar de Garen e Yuumi na rota inferior durante a competição, por exemplo. Classificada para o Mundial após vencer o quadrangular envolvendo Splyce, Schalke e Origen. Com um elenco recheado de ótimos jogadores, os maiores destaques ficam por conta da dupla da rota inferior Rekkles e Hylissang.

Royal Never Give Up (China)

Desde 2016 em finais da LPL, torneio do servidor chinês, a Royal Never Give Up é tricampeã nacional, campeã do MSI 2018 em cima da Kingzone DragonX e principal rival da Edward Gaming, pentacampeã chinesa – são quatro finais entre as duas equipes desde 2016. Figurinha carimbada no Mundial desde então, a RNG chega a fase de grupos desse Mundial após um terceiro lugar na fase de pontos da LPL e um segundo lugar na classificação geral do torneio.

O destaque da equipe fica a cargo da dupla da rota inferior, formada por Uzi e Ming, que é, de longe, a melhor botlane da região chinesa e provaram com o título do MSI 2018 que podem fazer frente internacionalmente.

Team Liquid (Estados Unidos)

A Team Liquid é a maior vencedora recente da LCS, são quatro títulos em quatro etapas, as duas de 2018 e as duas de 2019 – vale lembrar que a TSM é quem detém o maior número de títulos totais (seis), mas a Team Liquid é quem teve a maior sequência recentemente. Dominante nos últimos dois anos, a organização de origem norte-americana é uma das principais do mundo e, juntando todas as modalidades que possui times, foi quem mais arrecadou com premiação no primeiro semestre de 2019.

No LoL, em 2019, a equipe se sagrou campeã após uma fase de pontos tranquila (14-4) e carimbou a vaga para a fase de grupos do Mundial após um 3-2 sobre a rival Cloud9. Grande conhecido do público brasileiro por conta das brincadeiras com o atirador rubro-negro brTT, o atirador estado-unidense Doublelift e seu parceiro de rota CoreJJ são duas das principais armas da Team Liquid – Jensen é outro que merece atenção.

ahq (Taiwan)

Uma das equipes mais recorrentes em finais da LMS, a ahq e-Sports surgiu em 2013 e figurava entre as principais equipes da sua região. Entretanto, desde a criação da LMS em 2015, a equipe sucumbiu a força da rival Flash Woves, heptacampeã consecutiva da LMS de 2016 até 2019 – nesse tempo a equipe de Taiwan chegou a disputar o Mundial por conta da quantidade de vagas para a região, mas não teve destaque.

No segundo split de 2019, a ahq e-Sports terminou a fase regular na segunda colocação e viu a rival Flash Wolves despencar na tabela e terminar em sexto lugar. Com o “caminho livre” para outras equipes, a ahq e-Sports se classificou diretamente para a fase de grupos do Mundial após garantir a segunda colocação geral da LMS. Principal peça da ahq e-Sports durante toda a fase regular da LMS, o caçador Alex colecionou oito MVPs ao logo do split.

Invictus Gaming (China)

Atual campeã do Mundial de League of Legends, a Invictus Gaming é a terceira equipe chinesa classificada diretamente para a fase de grupos. Desde 2011 no cenário de League of Legends, a organização ganhou notoriedade após o Mundial disputado na Coreia do Sul em 2018 quando desbancou 100 Thieves e G-Rex na fase de grupos e KT Rolster, G2 e Fnatic na caminhada até o tão sonhado título.

Com grande elenco, a equipe chinesa se classificou para esse Mundial após vencer o quadrangular final de sua região que dava a última vaga direta para a competição. O quinteto extremamente habilidoso e já provado em palcos internacionais conta com nomes como o topo TheShy, o meio Rookie e a dupla JackeyLove e Baolan – todos considerados referências em suas posições.