O Flamengo deu uma aula de futebol na semifinal da Libertadores. Sem jogar esta fase da competição há 35 anos, o Rubro-Negro se sentiu à vontade, marcou dez gols (seis válidos) no Grêmio e assombrou o mundo com uma atuação histórica – que valeu a vaga na decisão. Muitos apontaram as lições a serem tiradas de dentro de campo com a atuação dos comandados de Jorge Jesus, mas o Tricolor Gaúcho aproveitou para aprender também fora do gramado.
No Rio de Janeiro por conta da semifinal, integrantes da comissão técnica do Grêmio aproveitaram para um intercâmbio de informações com o departamento médico do Flamengo. Funcionários do Tricolor visitaram o Ninho do Urubu e conversaram com os responsáveis pela área. O trabalho rubro-negro impressionou: lesões sérias como as de Rafinha e Arrascaeta – que passaram por cirurgias – foram tratadas em tempo recorde e o Mais Querido teve pouquíssimos desfalques para o jogaço da última quarta-feira (23). O Grêmio foi pelo caminho inverso e não conseguiu recuperar duas peças importantes do elenco: Luan e Jean Pyerre.
Os gaúchos analisaram que a metodologia de trabalho é muito semelhante, mas que precisam realizar um investimento em equipamentos e tecnologia. A declaração foi feita pelo presidente do clube, Romildo Bolzan Jr.
– O Grêmio visitou o Flamengo, os médicos do Grêmio fizeram uma avaliação do departamento médico do Flamengo e chegamos à conclusão de que temos necessidade de alguma coisa de equipagem, de aparelhos, mas a metodologia é praticamente a mesma -, afirmou.
