O Flamengo suspendeu todas as atividades tanto na sede da Gávea quanto no Centro de Treinamento do Ninho do Urubu, por conta da pandemia do novo coronavírus. As competições foram todas paralisadas e não têm prazo para serem retomadas. Porém, o Rubro-Negro carioca já tem se planejado para quando os torneios retornarem. A Gávea tem surgido como possível sede das partidas do Fla, caso o reinicio dos certames se dê sem presença de público nos jogos.
O local, no entanto, conta com algumas necessidades de melhorias estruturais, sobretudo para a imprensa e nos vestiários para os jogadores, comissão técnica e arbitragem. No programa Resenha Ao Vivo, do Coluna do Fla, o comentarista Fabricio Chicca concordou com a ideia de levar as partidas sem público para a Gávea. No entanto, ele fez algumas ponderações quanto à necessidade de fazer reformas em partes da infraestrutura do local.
— É uma estrutura defasada, não condiz com nenhum time profissional, de nenhuma categoria, mesmo o Campeonato Carioca. Mas é muito simples e barato estabelecer uma estrutura mínima através de containers ou qualquer que seja, uma estrutura temporária, por conta dos vestiários. A parte de imprensa é muito ruim, mas, no frigir dos ovos, não faz o menor sentido jogar no Maracanã -, disse o comentarista, que ainda prosseguiu falando sobre o tema:
— Estavam falando em prejuízo de R$ 400 mil, eu acho que se consegue jogar no Maracanã por menos. Mesmo assim, não faz sentido. Faz sentido estabelecer os jogos sem público, com uma infraestrutura um pouco melhorada, ali na Gávea mesmo, ao invés de levar para o Maracanã. A questão é a seguinte: essa discussão só vai fazer sentido, quando tivermos uma noção de quando voltaremos a ter jogos com público. Mas, tudo indica que não será logo. Então, será um perrenguezinho, mas faz sentido levar jogos sem público para a Gávea -, encerrou Chicca.
Com a pandemia do novo coronavírus, o Flamengo deu férias coletivas aos jogadores, comissão técnica e funcionários. A reapresentação dos atletas está marcada para o dia 21 de abril. Este prazo, no entanto, ainda pode ser estendido caso a situação do Covid-19 não esteja controlado no Brasil.
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