Possibilidade de retomar às atividades no Flamengo faz com que dirigentes ‘entrem em choque’

Em meio à pandemia do novo coronavírus, o futebol brasileiro foi paralisado – assim como diversas atividades esportivas. O Flamengo, assim como os demais clubes do país, concedeu férias coletivas aos seus atletas e funcionários, inicialmente, até o próximo dia 20. A decisão se deu a partir da suspensão das competições e dos treinamentos no Ninho do Urubu. Desde então, havia a possibilidade de ter que estender as férias mais para frente. Com os casos confirmados da Covid-19 crescendo consideravelmente e o número de óbitos também, as chances de uma retomada ficaram mais distantes.

Com isso, no decorrer da semana, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chegou a recomendar que os clubes prorrogassem as férias de seus jogadores por mais dez dias (até o próximo dia 30). O Flamengo, no entanto, foi o último time a seguir o alerta da entidade e só prorrogou as férias na tarde da última sexta-feira (18). De acordo com o ‘Uol Esporte’, a definição quanto ao retorno das atividades no Flamengo, fizeram com que o presidente do Mais Querido, Rodolfo Landim e o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, divergissem e ‘entrassem em choque’.

Enquanto o mandatário defende a ideia de que as atividades no clube voltem o mais rápido possível, Braz entende que não há clima e ambiente para isso. Segundo o portal de notícias, a tese do VP corrobora totalmente com o desejo dos atletas pdos bastidores. A vontade de Landim era que os jogadores e todo o departamento de futebol se reapresentasse no próximo dia 21, como era a previsão inicialmente.

O presidente do Rubro-Negro chegou a conversar com o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para entender melhor como anda o cenário da pandemia – mesmo com o chefe de estado tendo testado positivo para o coronavírus. Sem alternativa, o Flamengo recuou e teve que se alinhar aos rivais e estendeu as férias coletivas até a data sugerida pela CBF. A Organização Mundial da Saúde (OMS) continua defendendo a ideia do ‘isolamento social’. Segundo a entidade, o confinamento pode ajudar a frear o contágio da Covid-19 até que se entenda melhor como o vírus atua.

Fonte: https://colunadofla.com/2020/04/possibilidade-de-retomar-as-atividades-no-flamengo-faz-com-que-dirigentes-entrem-em-choque/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=possibilidade-de-retomar-as-atividades-no-flamengo-faz-com-que-dirigentes-entrem-em-choque