Qualquer torcedor nosso mais atento sabe perfeitamente o grau de exigência da Maior de Todas. E, se já era grande, a partir de 2019, parece que se tornou maior ainda. Vencer, apenas, deixou de ser o bastante. É preciso também mostrar um futebol de qualidade, diferenciado e que encante.
E não há propriamente nenhum absurdo nisso. Se nossa folha salarial é maior dentre todos, os salários são pagos rigorosamente em dia, as condições de trabalho oferecidas são as melhores possíveis e jogamos sempre com ingressos esgotados (seja como mandante ou visitante), a cobrança pode, e deve, ser proporcional. Especialmente, se grande parte das peças principais de 2019 continuam conosco.
Só que isso não foi suficiente para a manutenção da qualidade do Futebol apresentado e, consequentemente, dos resultados. Ganhamos um Brasileiro em 2020, é verdade, mas agradecendo a São Judas Tadeu os milímetros que faltaram ao atacante do Internacional.
Parecia um prenúncio do que viria em 2021. Um ano em que o excessivo desgaste físico, contusões pontuais, convocações frequentes etc. nos impingiram ENORMES decepções. Para uma torcida totalmente desabituada a derrotas em finais, ficou um sentimento de decepção IMENSO.
Algo que teve continuidade em 2022, quando uma escolha errada de treinador acabou nos custando até um Carioca, para um adversário sabidamente BEM mais fraco, e nos privando de um inédito Tetra. E não parou por aí. A insistência com o mesmo treinador nos custou preciosos pontos. Estes, sim, que acabaram nos levando a (FINALMENTE) decidir pela sua substituição, nos devolvendo a esperança em dias melhores.
E eles vieram!
Em pouco tempo, Dorival conseguiu devolver ao nosso grupo uma alegria de jogar que andava perdida. Acabou com as invenções de seu antecessor e, se valendo de um “feijão com arroz” bem temperado, os resultados começaram a aparecer. Das três principais competições do país, estamos na Final em duas. Bastante animador, não é verdade?
NÃO, AINDA NÃO !!!
Animador só será depois de vencê-las.
Nossa folha salarial está ainda mais distanciada dos demais, os salários continuam em dia, as condições de trabalho só melhoraram, a torcida continua ocupando todos os lugares disponíveis e, exatamente por isso, agora, não estamos mais dispostos a engolir decepções. Especialmente jogando com todos os titulares em plenas condições físicas e contra adversários reconhecidamente BEM mais fracos.
Será que depois de colecionar Títulos, passaremos a colecionar Vices? Isso não está em nosso DNA e nossa torcida NÃO VAI aceitar calada. Além disso, para a história, o que ficará marcado será o nome do Comandante da época das conquistas, ao invés do nome desses jogadores.
Não sou viúva do Senhor Jorge Jesus, pelo contrário. Acho que ele cuspiu no prato que comeu. Nem ao menos se despediu decentemente, de uma torcida que lhe dedicou um carinho que nunca outro treinador havia recebido. Mas será o nome DELE que será associado à nossa fase mais vitoriosa, com seus jogadores assumindo um papel apenas de meros coadjuvantes.
O torcedor que lotará o Maracanã hoje, vai gritar como nunca, cantar ainda mais alto, empurrar com ainda mais força, mas também vai EXIGIR uma luta incessante da sua equipe. Vai querer ver aquele Sangue nos Olhos que muitas vezes faltou. Vai COBRAR o resultado com mais veemência ainda, por se tratar de uma Final Nacional dentro da nossa casa e, principalmente, por NÃO ACEITAR MAIS ser o “Primeiro dos Últimos”, contra equipes sabidamente menos capacitadas.
Dêem ao “Queridinho da Mídia” o que ele merece e a nós o direito de soltar esse grito da garganta, que há MUITO tempo está entalado. Vocês estão nos devendo isso.
PRA CIMA DELES, MENGÃO !!!
PS: Hoje faremos uma live pré jogo, a partir das 20:30 hs. Apareça e participe!
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