Não foi aquele Flamengo envolvente dos últimos jogos. Mas, em se tratando de um jogo com muitos reservas e no qual a classificação já estava garantida, o 2 a 0 sobre o Grêmio, no Maracanã, teve destaques positivos para o rubro-negro.

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Thiago Maia e Andreas Pereira funcionaram bem como os dois primeiros do meio-campo. Foram dedicados na marcação e deram muita qualidade à saída de bola. Confirmaram ser opções que podem ser usadas (em dupla ou separadamente) com confiança para não sobrecarregar Willian Arão e Diego.

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Na direita, Matheuzinho fez mais uma boa partida tanto defensivamente quanto na frente. Com os dois gols, Pedro mostrou que a confiança está devidamente recuperada.

Ninguém, no entanto, se destacou tanto quanto Everton Ribeiro. Em alta também na seleção, o jogador comandou as principais jogadas do time rubro-negro. No melhor estilo maestro, honrou o nome de Zizinho que carregou nas costas (em homenagem ao centenário do ex-jogador). Encontrou espaços e esbanjou visão de jogo.

Entre os destaques negativos, estão principalmente Renê, que sentiu a falta de ritmo em seu retorno (não jogava desde julho), e Vitinho. O atacante não funncionou jogando tão centralizado. Ou seja: uma noite ruim que deve ser compartilhada com Renato Gaúcho.

Por fim, Gabigo também deixou a desejar. Mais pelo lado emocional. Deixou ser levado pela temperatura da partida e ficou irritado demais.

Neste sentido, é importante registrar a péssima atuação da arbitragem. Rodolpho Toski relevou demais as discussões e, quando se deu conta, perdeu o controle da partida. Isso sem contar os erros de marcações, como um pênalti de Kannemann em Gabigol que nem o VAR identificou.