“À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta” (CESAR, Júlio)
Quem me acompanha sabe o que penso sobre grandes jogadores. Acho que o lugar dos melhores é mesmo aqui, embora entenda o nosso atual lugar no cenário mundial financeiro. Mas na mudança de gestão com o novo Flamengo de dívidas escalonadas é vital um barulho na janela de contratações. Afinal, quem é o Flamengo na fila do pão?
Olá, coleguinhas de Coluna do Flamengo. O papo hoje é a contratação de grandes jogadores. A primeira coisa que devemos pensar é quem somos nós? O que podemos oferecer?
O Flamengo é o clube mais popular da América Latina, talvez do mundo. Segundo dados do Datafolha desse ano, 18% do Brasil é rubro-negro. Fora as inúmeras embaixadas fora do Brasil, o número é igual ou superior a grandes clubes da Europa e o potencial é absurdamente alto de crescimento noutras praças. Então temos torcida para oferecer.
Na última sexta (30), inauguramos um novo e moderno CT. O televisionamento do clube é constrangedor, frente aos chamados coirmãos. O patrocínio de distribuidora de material esportivo é dos melhores, e mais, o clube não ganha títulos relevantes há um bom tempo, então o potencial de quem chegar aqui ser ídolo instantâneo é realidade. Oferecemos muito!
Nosso tipo de contratação tem mudado desde 2014. É hora galgar um novo patamar. Como bom megalomaníaco que sou penso nomes grandiosos e nunca foi tão fácil fazê-lo. Nem vou ficar aqui especulando, mas grandes nomes têm anunciado últimas temporadas em seus clubes e desejo de mudança de ares…
Começaria pelo técnico e pelo elenco enxuto. “Tem que ter elenco, o Palmeiras mostrou isso”. Mostrou nada! Na verdade o modelo do Grêmio é muito mais factível. Entendo sim que o Flamengo vai chegar a montar elencos incríveis para ganhar tudo. Mas não será agora! Para agora o Flamengo pode fazer barulho na janela, ganhar um grande título e lutar pelos outros. Agora o Flamengo tem que dar o primeiro passo em direção ao futuro que lhe pertence! Ao Flamengo não é suficiente que seja gigante, é preciso parecer gigante!
Anderson Alves, O otimista.
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