Nos últimos anos, o Flamengo se consolidou como um exemplo de gestão esportiva e financeira para as demais equipes do Brasil. Recentemente, o clube carioca firmou o maior contrato de patrocínio master da história do futebol nacional, provocando a inveja de seus concorrentes. O ex-atleta do Flamengo, Deivid, defendeu a equipe e recordou o processo de revitalização do clube.
— Peguei o Flamengo em 2010, era uma bagunça. Saiu a Patrícia e entrou o Bandeira, é mérito dele. Estou vendo discussões sobre o fair play financeiro, tem que ter vergonha na cara para organizar o seu clube, a cada três anos tirando um, colocando outro e deixando um rombo. O Flamengo deixou 10 anos, foi diminuindo a dívida e vai faturar milhões esse ano — afirmou, antes de encerrar:
— Fiquei dois anos sem receber, contrata e depois paga e era assim, não tínhamos condições direito para treinar, para ir em dois treinos. Hoje você vê o Flamengo dessa maneira, eu vi o trabalho do Bandeira, do Valinhos, do Bap, do Landim. É legal, está tudo organizado, aí o pessoal fica: “O Flamengo é covardia”, então faz igual — concluiu Deivid, durante sua participação no ‘Arena SBT’.
Nos últimos anos, Flamengo e Palmeiras têm liderado um movimento para reivindicar o fair play financeiro no Campeonato Brasileiro. Ambos costumam mencionar os casos de Botafogo e Corinthians, que enfrentam dívidas significativas e continuam adquirindo jogadores caros e com altos salários.
O fair play financeiro consiste em um conjunto de normas que regulam as finanças dos clubes de futebol. O intuito é assegurar que as equipes não gastem além de suas receitas, prevenindo assim problemas financeiros e endividamento. O Flamengo é favorável a esse modelo, uma vez que tem demonstrado responsabilidade em seus investimentos nos últimos anos.
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